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Um atraso social chamado Danilo Gentili e o seu humor alimentado pela ignorância e pelos ignorantes
O colecionador de polêmicas Danilo Gentili perde cada vez mais público e ganha cada vez mais asco da população
Danilo Gentili, "humorista" da Rede Bandeirantes coleciona polêmicas com suas piadas "politicamente incorretas". Fato é, que ele está no lugar certo: Na televisão. Dificilmente ele estaria nesse posto se enunciasse piadas e discursos contra concentradores de renda, banqueiros e grandes empresário - até porque seu patrão é um desses.
O que Danilo Gentili faz é repetir algo que se diz no Brasil há 500 anos, e que por incrível que pareca faz as ´pessoas rirem. Preconceito, ofensas pessoais, racismo, o repertório é grande. Você pode escolher desde chamar uma mulher (que faz algo ímpar para a sociedade) de vaca, até oferecer bananas para um negro.
O atraso cultural e social não para por ai, acredite. Danilo Gentili tem um exército fervoroso que está pronto para defendê-lo em caso de alguém se sentir ofendido. Todos têm sempre os mesmos argumentos, "Mas e a liberdade de expressão? ", "Ah deixa pra lá, tudo hoje em dia é ofensa" e a minha preferida: "Na minha época não tinha bullying, todo mundo tinha apelido e era xingado".
Esses defensores acreditam que viver em um país com liberdade de expressão é estar dentro da máxima: Você pode xingar minha mãe se eu xingar a sua.
Como citou Paulo Nogueira em seu blog, casos como esses protagonizados por Danilo Gentili já teriam dado prisão em outro país. Mas aqui é diferente.
"Gentili é um entre tantos ‘comediantes’ que atiraram na lata de lixo o humor nacional com suas “piadas” endereçadas a negros, pobres, nordestinos, retirantes, homossexuais." Paulo Nogueira, no DCM.
Provavelmente nada irá acontecer com Danilo Gentili, até porque ele mantém e precisa continuar mantendo relações com a "turma do dinheiro", fato que lhe proporciona imunidade e austeridade para continuar semeando a ignorância das piadas e ofensas contra o oprimido, já que contra o opressor, não tem "graça".Por Bruno Gontijo, para o Folha Social
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