José Guilherme na Terra
A promotora de Justiça Laís Costa Silveira é mais uma que afirma sofrer ameaças de morte no País. Seu carro foi pichado e teve os quatro pneus furados na noite de quarta-feira, no bairro Belvedere, sul de Belo Horizonte. As inscrições "vadias" e "a morte sempre está perto" presentes na lataria do veículo assustaram a mulher.
Laís afirmou ter ido acompanhada de uma amiga, Lorenza Maria Silva de Pinho, a um grupo de orações no bairro no final da tarde de ontem. Ao saírem, elas se depararam com o veículo pichado. "Recebi uma ameaça de morte e injúria. Nós fomos seguidas, com certeza. Eu não costumava frequentar o local, ninguém sabia que estaria ali naquela hora", disse.
Ela é titular da promotoria de Proteção a Mulher Vítima de Violência Doméstica e disse que já recebeu ameaças do cunhado da amiga, Marco Antônio Garcia de Pinho. Ela disse que o homem a teria culpado por interferir no processo de separação contra a ex-mulher. "Não tive nada a ver com esse processo. Ele disse que se perdesse a guarda da filha, me mataria", afirmou. De acordo com ela, em janeiro do ano passado, teria entrado com uma ação contra as ameaças. Durante esse período, Lorenza e o irmão do suspeito, promotor, teriam sido vítima de ameaças.
Contudo, de acordo com a promotora, não se pode afirmar que o homem seria o responsável pelo vandalismo praticado no carro. O veículo foi levado para o pátio do juizado especializado. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Juíza no RJ estava em "lista negra" de criminosos
Em outro caso, que gerou comoção nacional, a juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ), foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.
Em outro caso, que gerou comoção nacional, a juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ), foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.
Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia
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