Muito se comentou nos últimos dias sobre a foto de Serra na capa de uma revista nativa. É uma “fotocópia” de uma capa de Obama. “Quando um dos publicitários que, supostamente, preparou a imagem humanista e democrática para Obama, Peter Giangreco – estrategista de marketing no Partido Democrata norte-americano (entrevista concedida à Globonews, ao jornalista Ricardo Lessa, dia 23.01.10 no programa “Conta Corrente”) afirmou que a estratégia foi a de adotar uma campanha “de baixo para cima” utilizando a solidariedade natural da população e que isto poderia ser feito também no Brasil.
Deixou gravada na Globo a mensagem “desinteressada”. Claro que não visava o candidato de Lula, o mais autêntico representante popular tanto pela história de vida como pelo programa político defendido nos últimos 8 anos. Agora, quando vemos Serra defendendo os pobres e calcando os ricos e os políticos apoiado por “cheirosos” (segundo a mídia) apoiantes, imaginamos que o assessor de campanha de Obama encontrou emprego com facilidade. Pela Internet a campanha ainda é anônima com inventadas cartas sentimentais para difamar a candidata Dilma Rousseff, com a pretensão de apagar os atos heróicos que poucos realizaram quando jovens no combate à ditadura. E vamos ouvir o “god blessing you” com um leve sotaque do Brás (o mote de Obama “we can” já foi traduzido e amplamente divulgado pela mídia subornada por “o Brasil pode mais”).
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A intenção de usar um político como Serra (como foi feito como Obama), cuja imagem se adapta ao anseio democrático dos eleitores, fabricando um robô que será depois dirigido pelas forças mais reacionárias do sistema global, foi demonstrado por Arlete Sampaio no bom artigo “A esperança e o preconceito; as três batalhas de 2010”, divulgado pela Carta Capital (19/04/10). Diz a autora: “O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual.
As crises têm esclarecido os mais renitentes que agora começam a perceber que a democracia hoje se impõe devido à consciência dos cidadãos que já viram a esperança com governantes como Lula e tantos que vão surgindo pela América Latina na defesa da dignidade dos seus povos. A batalha dos brasileiros terá um momento crucial nas próximas eleições. Não podemos perder a oportunidade de manter o rumo democrático como ocorreu no Chile recentemente. , ao ser fotocopiado com o modelo de Obama perdeu os seus valores próprios e logo começa a descorar como os recibos feitos à máquina no comércio em geral. O Brasil precisa de presidente com cara e coragem próprias, visíveis sempre com as imagens do passado ao futuro gravadas na história da luta popular. Como Dilma Rousseff".
Zillah Branco - Cientista Social, consultora do Cebrapaz. Tem experiência de vida e trabalho no Chile, Portugal e Cabo Verde.
Fonte: Portal Vermelho
Comentário:A quem os que estão por trás do tucanato pretendem enganar?
Quem se engana?
“Quem não te conhece que te compre”!
(adágio espanhol
Maria da Penha Neles!
1 comentários:
Serra é um representante legítimo de mente colonial.
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