quarta-feira, 26 de maio de 2010

A política externa do Brasil e a África

A reinauguração de uma política africana no governo Lula poderá estabelecer o louvável equilíbrio entre a tradição e a apreensão. A tradição está contada nos livros já escritos. O novo está por se fazer.
José Flávio Sombra Saraiva - PhD pela Universidade de Birmingham (Inglaterra), professor da Universidade de Brasília

Direto ao ponto


“O Mandela me contou – disse o Lula – que só foi para o confronto (ou seja, para a luta contra a ditadura da elite branca e separatista – da África do Sul), porque não lhe deram outra saída.
O tempo passou e ele virou um dos maiores símbolos da paz e da união. Ninguém fez mais pela África do Sul do que o Mandela, depois de passar 27 anos preso e virar Presidente da República”. ( Lula traça um paralelo entre a biografia de Dilma e Mandela em programa do PT).


A discussão sobre Lula na África do Sul
Por Gabriel
Nassif,
Aqui na Africa do Sul, Lula ‘e muito popular, menos entre os Brasileiros.
Os brasileiros que conheci em sua esmagadora maioria desdenham lula.
Ja os estrangeiros que conheci e tratei de politica tem adimiracao por lula.
Uma professora disse que era fa do Lula pq ele reduz a desigualdade no Brasil, e o comparou a Vargas(ela conhecer Vargas me impressionou).
Um empresario angolano me perguntou em que eu ia votar, eu disse na Dilma, ele quem ‘e? candidata do Lula, ele ” faz muito bem”.
Um outro angolano ficou indignado com os Brasileiros que diziam que o Brasil nao tinha estrutura para organizar uma copa do mundo.
Um coreano, chegou um dia desse na aula de conversacao com a foto do lula dizendo que era o lider mais influente do mundo, um brasileiro na sala de aula desdenhou, eu defendi o lula e uma sueca concordou e aplaudiu a minha defesa.
Acho que acontecera com Lula que aconteceu com Mandela aqui, no futuro a classe media alta nao vai falar mal do lula, vai preferir calar, para nao dizer que nao gosta, vai tratar como mito,simbolo…
Aqui os brancos nao sao muito fa do mandela, mas preferem nao falar mal.
Quando defendo Lula, os brasileiros do centro sul dizem que so faco isso pq sou do Nordeste, que Lula so fez bolsa familia,etc…so q mostro os numeros das ultimas eleicoes e que ele so perdeu em duas eleicoes em 8 estados(1 2002, 7 em 2006).
Mostro tambem um estudo que desmonta a tese q o bolsa familia compra votos.
Os argumentos do brasieliros sao os “mitos” criados pela midia, maquina inchada, sindicalista mandam no governo(banqueiro pode?), bolsa familia ‘e bolsa esmola, quem faz tudo ‘e assessoria dele, mensalao era para ter virado impeachment, tudo que ocorre de bom no governo ‘e merito do FHC(essa para mim ‘e de doer) e nao ele,etc,etc…..
‘e isso
ps: de um teclado sem acento. http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/05/22/a-discussao-sobre-lula-na-africa-do-sul/

Cooperação entre Brasil e África
“O primeiro decreto assinado pelo presidente Lula foi sobre a obrigatoriedade do ensino da história da África. Isso é simbolicamente bonito, mas ao mesmo tempo incrível que até 2005 não se ensinasse a história do continente numa terra onde metade da população tem origens africanas”, aponta Lopes

Apesar da ligação histórica, pouco se fez de concreto para aproximar Brasil e África ao longo dos anos. Até recentemente, essa relação foi marcada por ações esparsas, pouca comunicação entre os governos e longos períodos de silêncio (por exemplo, durante o apartheid, entre os anos 1950 e 1990). Atualmente, o governo Lula tem se esforçado para incluir o continente africano na agenda da política externa brasileira, e também grandes empresas e instituições de pesquisas estão buscando estabelecer uma conexão mais efetiva com a África.


Um dos primeiros passos para se efetivar essa aproximação foi fortalecer os laços diplomáticos entre os dois lados. O atual governo brasileiro não apenas tornou prioridade a reabertura de postos diplomáticos no continente africano, que haviam sido fechados durante a administração de Fernando Henrique Cardoso (de 1995 a 2002), como os ampliou, elevando de 18 para 30 embaixadas e dois consulados-gerais. “Esse movimento proporcionou maior intensidade nas relações Brasil-África, uma vez que também se pôde observar o interesse de vários Estados africanos (a exemplo do Benin, Guiné-Conacri, Guiné Equatorial, Namíbia, Quênia, Sudão, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue) na abertura de postos diplomáticos no Brasil. Entre 2003 e 2006, o número de embaixadores africanos acreditados em Brasília saltou de 16 para 25”, aponta Cláudio Ribeiro, coordenador do grupo de estudos sobre África, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
ler mais em http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=34&id=403

Construção da Universidade Luso-Afro-Brasileira
O presidente Luís Inácio Lula da Silva anunciou que a Universidade Luso-Afro-Brasileira (Unilab) começa a ser construída até o final deste ano – na cidade de Redenção, no Ceará. Um dos objetivos da instituição será promover o intercâmbio cultural de estudantes com o Continente Africano e incentivar estudos que tenham como foco o desenvolvimento da ciência e tecnologia.
A cidade cearense foi escolhida como sede da Unilab por ter sido o primeiro local que promoveu a libertação dos escravos, em 1883.

Um pouco mais sobre Mandela
Filme:Invictus


Direção de Clint Eastwood - Invictus nos traz a inspiradora história de como Nelson Mandela (Morgan Freeman) uniu forças com o capitão da equipe de rúgbi da África do Sul, Francois Pienaar (Matt Damon), para ajudar a unir a nação.
Recém-eleito, o presidente Mandela sabe que seu país permanece dividido racial e economicamente após o fim do apartheid. Acreditando ser capaz de unificar a população por meio da linguagem universal do esporte, Mandela apóia o desacreditado time da África do Sul na Copa Mundial de Rúgbi de 1995, que faz uma incrível campanha até as finais.As filmagens de Invictus foram inteiramente realizadas em Johanesburgo e na Cidade do Cabo, na África do Sul, e em seus arredores.

Conhecendo um pouco mais o continente africano
Las tribus del valle del Omo

Este vídeo se lo dedico a Hans Silvester fotógrafo alemán autor de estas extraordinarias fotografías que en el año 2006 terminó un trabajo de varios años sobre el pueblo del valle del Omo, situado entre Etiopía, Kenia y Sudán, un mundo perdido, un lugar que no figura en los mapas. Lejos de cualquier capital, con un clima extremo, se esconde uno de los lugares más salvajes de África en el que viven unas 15 tribus nómadas o seminómadas.
Allí decidió ir, a la cuna de la Humanidad, a aquel lugar donde al parecer se efectuó la separación del hombre y del mono, para conocer a estas tribus que, sin saberlo, son guardianes de nuestro patrimonio común.
Se pintan el cuerpo con arcilla coloreada hasta dos o tres veces al día, como si cambiasen de vestido. Para los más jóvenes es una forma de coquetería, de seducción, de fiesta. Pero también un orgullo. Las escarificaciones, las mutilaciones que se infligen las mujeres mursi para colocarse su plato labial... son signos de elegancia, de belleza, de fortaleza y de valor


TV Brasil Internacional e a opção pelo continente africano
Afirmando que o Brasil será mostrado para o mundo em sua verdadeira imagem e o que ele tem de melhor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, ontem, dia 24, o lançamento do Canal TV Brasil Internacional, que já iniciou a transmissão de sua programação, em língua portuguesa, para 49 países do continente africano. Seguindo TVs de outros países que transmitem suas programações em suas próprias línguas natais.

Em seu discurso, Lula considerou: “Estamos realizando mais um sonho, de que ainda não acordamos. Essa TV pode ser o jeito de ser desse país, na cultura, no futebol, na política. Uma TV plena que vai desnudar esse país maravilhoso que o mundo não conhece.
Essa TV Pública pretende ser a cara do Brasil no exterior. Quando fazemos as coisas lá para fora parece que fazemos os piores momentos. Então, não queremos que fique lá fora a imagem dos piores momentos do Brasil, mas a imagem que somos.
Vamos mostrar aos céticos que nem tudo que é público é ruim e o que é privado é um centro de excelência. Tem gente que elogia a BBC que é um veículo de comunicação pública. Queremos provar que é possível fazer uma TV Pública de qualidade, republicana, que não seja chapa branca, nem oposição.” Essa TV pública pretende ser a cara do Brasil no exterior
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Sugestão de leitura
O cerne da questão, de Graham Greene, São Paulo, Editora Globo, 2007
Publicado originalmente em 1948, o romance conta a história de Scobie, major da polícia colonial inglesa em Serra Leoa, África Ocidental. A ação se passa principalmente na cidade de Freetown, capital, cujo nome, dado o clima de clausura, opressão, sufocamento e mexericos em que vivem os personagens, é também uma espécie de ironia literária na composição do ambiente em que se desenrola o cotidiano de suas vidas de funcionários do reino em exílio oficial.

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