segunda-feira, 31 de maio de 2010

Serra o último moicano da direita e da velha mídia brasileira em 2010

Alguns olhares sobre a temática a partir de um documentário
TEA PARTY: Documentário
Liberdade tem uma nova geração de patriotas.
Sobre o Filme
O Tea Party movimento de 2009, chocou o establishment político, a nação em geral e deixou uma máquina tonta com a grande mídia em sua esteira. Como isso aconteceu? Onde é que ela vem? Agora, a experiência da história do movimento que está dirigindo o nosso diálogo nacional contra os gastos do governo e uma Constituição sob o assalto.
“Tea Party: O Filme Documentário”

Segue as lutas populares de cinco pessoas e a transformação da cidade de rally, frequentadores e organizadores do rali nacional em ativistas na Marcha 912 em Washington. No processo, o filme revela o que está no cerne desta onda nacional de engajamento cívico - um retorno e respeito por um governo limitado constitucionalmente, a responsabilidade pessoal e contenção orçamental a nível Federal.
Metas para o Cinema
O filme pretende ainda uma conversa sobre os princípios do movimento entre os militantes do partido de chá e fornecer um meio atraente para compartilhar a história com os do lado de fora que estão procurando compreender a sua verdadeira natureza.

Primeiro olhar
“Tea Party”
- O “europeu” Obama se revelou inábil para lidar com a “liberdade americana”
EUA, Impostos, Liberdade
O olhar da Folha de São Paulo no artigo de Luiz Filipe Pondé -
Não é apenas no Brasil que “parcialidade” na imprensa e na academia é relativizada e assim considerada apenas quando expõe um ponto de vista diferente daquele dominante - o da esquerda.
...
O atual movimento conservador “Tea Party” (a festa ou o partido do chá) nos EUA merece nossa atenção. No século 18, contra o aumento dos impostos, os colonos americanos teriam jogado sacos de chá ao mar como um recado ao rei inglês: “Não vamos aceitar mais impostos”. Esse fato marca o início da Revolução Americana.



Como todo movimento de massa é meio ridículo, com ilhas de significado em meio a desertos de clichês. Mas não é só isso. A referência ao “gatilho” da Revolução Americana é profunda no imaginário dos Estados Unidos e não pode ser tratada como se fosse uma coisa de caipiras ignorantes que vivem entre porcos comendo seus farelos enquanto espancam suas esposas infelizes.
A mídia e a academia geralmente boicotam uma atenção maior ao Iluminismo americano (diferente do francês, mais conhecido), que funda a mentalidade americana e gera fenômenos do tipo “Tea Party” como um derivado possível.
Um exemplo cotidiano desse boicote ou falta de neutralidade é a crítica à Fox News, alinhada aos republicanos. A mídia em geral é alinhada aos democratas, por isso o ataque à Fox News. Tampouco há neutralidade na academia: quase todos são de “esquerda”, negar isso é má-fé. Professores negam aos alunos a chance de conhecer referências que diferem das suas próprias crenças políticas, como se essas fossem “ciência”. O pensamento de “esquerda” (mesmo aguado) permanece hegemônico na esfera das idéias e das políticas públicas.
Mas o que é esse Iluminismo norte-americano? Quando o “Tea Party” se diz defensor da liberdade, não é blefe, está sustentado numa tradição responsável em grande parte pelo sucesso dos EUA. Há uma sólida concepção de liberdade na experiência histórica americana que vê como parte essencial da liberdade sua relação íntima com o risco e a coragem de assumir sozinho a responsabilidade pela vida. A vida é perigosa e a verdadeira liberdade cobra um preço, financeiro e existencial.
O filósofo John Adams (presidente dos EUA entre 1797 e 1801) dizia que a liberdade deve ser protegida contra seus inimigos via instituições políticas. Uma das formas de entendermos isso é: as instituições políticas devem impedir que o Estado crie leis que o torne um “sócio” na vida econômica ou moral dos cidadãos.
A chave do Iluminismo americano é a liberdade e não a igualdade. Aliás, esta só vale enquanto define que todos são igualmente livres perante a lei para cuidar de suas vidas sem ter que carregar ninguém nas costas, a menos que seja voluntariamente.
Por outro lado, esse Iluminismo é fundado numa suspeita acerca da natureza humana (herança de uma colonização calvinista clássica). Daí que discursos sobre “direitos pagos pelo Estado” soam como desculpas para preguiçosos que simplesmente não acordam cedo ou não aguentam o preço que a liberdade individual custa: o risco do fracasso no lugar do sucesso. As pessoas adoram viver à custa do Estado: o culto da vítima social é uma praga na Europa.
A “colônia” americana logo ultrapassaria a Europa. O que esses americanos se perguntam é: por que devemos nós, mais fortes, “aprender” com os europeus (mais fracos)? O “socialista” Obama aqui não é diferente do rei inglês, se metendo na vida cotidiana desta liberdade intratável e inegavelmente produtora de riqueza. O “europeu” Obama se revelou inábil para lidar com a “liberdade americana”.
O filme “O Último dos Moicanos”, baseado no romance homônimo de James Fenimore Cooper, pode nos ser útil aqui. O longa-metragem se passa durante a guerra contra os franceses pela América do Norte. Os ingleses organizavam as chamadas “colonial militias” para lutarem contra os franceses, milícias essas que servirão de base para o Exército americano que derrotará os ingleses 20 anos depois.
Num dado momento, um oficial inglês que organiza a milícia de Nova York se irrita com o personagem Nathaniel, interpretado por Daniel Day-Lewis, colono criado entre os moicanos. E por quê?
Indagado por um colono o que faria se suas famílias fossem atacadas, enquanto eles lutassem ao lado dos ingleses, o oficial diz: “Pelo lar, pelo rei, pela nação, por isso devem ir à guerra”. Nathaniel retruca: “Não me venha dizer o que eu faço com o meu escalpo”. O oficial pergunta: “E você se considera um súdito leal da coroa?”, ao que Nathaniel responde imediatamente: “Não me considero súdito de nada”. “Esse é o espírito.”
(trecho do filme no final do tópico)

Segundo olhar
“Hoje li um artigo muito interessante do Richard Ward, no Counterpunch, sobre o movimento Tea Party”. Em inglês, está aqui http://www.counterpunch.org/ward05272010.html.
O autor decidiu frequentar uma função do movimento, que reúne a coleção completa dos reacionários dos Estados Unidos. Conseguiu capturar a atmosfera dos chamados teabaggers. O movimento se apropriou de um símbolo muito importante na história da revolução americana: a destruição de carregamentos de chá por moradores de Boston, revoltados com a chamada “taxação sem representação” dos britânicos. O Tea Party, ou Partido do Chá, que nasceu da rejeição às estruturas partidárias tradicionais dos Estados Unidos mas especialmente da reação à vitória de Barack Obama, prega o retorno impossível a um país de maioria branca, cristã, de homens puros e mulheres castas — uma idealização dos Estados Unidos dos anos 50, em que todos sabiam o “seu lugar” na escala social e estavam satisfeitos com isso.
http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/o-fim-dos-tempos-e-a-politica-do-gueto. html

Terceiro olhar
Afinal, quem são os participantes destas Tea Parties?
Como refere Brooks, as Tea Parties atraem os americanos que abominam qualquer idéia associada com as ‘classes educadas’: o aquecimento global; uma postura internacionalista; o direito ao aborto; a necessidade de controlar a venda de armas; e outras causas afins. No fundo, estamos de volta ao terreno da velha divisão entre o norte e o sul, entre as costas e o centro, entre o redbelt e o bluebelt norte-americano, entre os que se sentiam acalentados por ver as botas texas de Bush sobre a secretária da sala Oval e os que se sentiam repugnados pelas constantes baboseiras proferidas pelo antigo Presidente dos EUA. O tema foi claramente exposto por um artigo recente da revista New Yorker, em que se escrevia que Sarah Palin era a mais apta candidata do Partido Republicano contra Barack Obama por ser a sua mais perfeita nêmeses: uma estrela Republicana contra uma estrela Democrática. No entanto, referia a revista, acrescia a esta simetria o facto do star appeal de Palin assentar na simplicidade da sua postura sobre a vida e a história, à sua aparente falta de ‘worldliness’ contra a erudição e o cosmopolitismo de Obama, antigo aluno da escola mais elitista dos EUA, a Harvard University, e professor na distinta Universidade de Chicago. Perguntava a New Yorker: ‘será talvez uma forma de socialismo desejar que um de nós, simples e ignorante cidadão, ocupe os mais altos cargos do Estado?’ Pois é, para choque e desconsolo de muitos Europeus, existe uma grande parte do povo americano (metade, quase poderíamos afirmar) que espera que os seus líderes sejam, ou pelo menos aparentem ser, tão estúpidos e ignorantes como eles.
Porém, e numa nota final, a ascensão do Tea Party Movement representa um desafio não só para o Partido Democrático, mas também para o Partido Republicano. A verdade é que o próprio partido está dividido entre aqueles que desejam seguir esta via mais radical, e aqueles que pretendiam manter-se num registro mais ponderado – o próprio Brooks, assumidamente Republicano, declara-se preocupado com o movimento. Por todos estes motivos, começam a surgir rumores do aparecimento de uma terceira força política nos EUA. Onde será que já vi este filme?
Publicada por Bolines

A continuação do segundo olhar sobre a temática
As transformações sociais recentes são tão profundas e desafiadoras que é apenas natural o surgimento de movimentos como o Tea Party. É compreensível que haja um desejo de “ordem”, especialmente quando o trabalho está tão precarizado e a medida do sucesso social é a capacidade de consumo. Num mundo em que sou o que consumo, minha segurança social é diretamente proporcional à certeza de que poderei consumir amanhã e no dia seguinte. Se me sinto incerto disso, é natural que politicamente eu peça “ordem” (ainda que o sistema funcione à base da desordem: o motor dele é o consumidor insaciável, sempre insatisfeito com seu “lugar” na hierarquia dos consumidores)...
Eu costumo dizer que o Tea Party dos Estados Unidos é um movimento milenarista, por representar um gueto ameaçado de morte por transformações políticas, econômicas e sociais que já não consegue controlar. É o fim do mundo, não literal, mas do mundo no qual eles se sentiam confortáveis, no controle, no topo da hierarquia e seguros disso...
alguns comentaristas da mídia brasileira: parece que eles vivem em um gueto,... sob ataque de massas ignaras, compradas com o dinheiro do Bolsa Família, massas incapazes de tomar decisões racionais e óbvias, como a de eleger José Serra presidente da República. Atribuir aos outros pensamentos “corrompidos” — seja pelo dinheiro, seja pela ingenuidade — serve duplamente à política do gueto: primeiro, porque nega protagonismo aos que de alguma forma nos “ameaçam”; segundo, porque pode servir de justificativa para ações extra-legais. Dei o golpe, mas em defesa de uma boa causa: a democracia. http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/o-fim-dos-tempos-e-a-politica-do-gueto. html

Cerne da questão:direita e velha mídia brasileira nas eleições de 2010

...desabou a pretensão da direita de, sob mil artifícios de mídia e de pesquisas (e ambas se confundem, não é?), inaugurar a campanha eleitoral, com o “favoritismo” de Serra. Este favoritismo seria sua legitimação. Seria sua “ligação com o povo”, que o absolveria de ser, como é, o candidato anti-povo.
Ele a perdeu. Ele está fadado a começar a campanha como o candidato das elites, do “grand-monde”, ordem interna e da obediência externa.
E isso quer dizer que seu “teto” baixou para algo como os 30% dos votos que a direita, em geral, consegue reunir em qualquer pleito eleitoral. São estes que Serra busca consolidar. Ninguém ache que o sentimento anti-Lula se resuma aos 5 ou 6% que aparecem como avaliação de “ruim e péssimo” nas pesquisas sobre seu Governo. Ele é correspondente, isso sim, aos 24 ou 26% que não são classificados como “aprovação”.
Você mesmo pode verificar entre o seu círculo de relacionamentos que os que classificam o Governo como “razoável” são, em geral, eleitores do candidato anti-Lula.
Mas não se ganha eleição com 25 a 30%
. http://www.tijolaco.com/?p=16341

O sonho acabou.
O que mais Serra e a nossa velha mídia irão articular para deter essa tendência natural?

Outro filme e outra história


Adicional - Tema musical de O Último dos Moicanos



Para quem se interessar em conhecer um pouco mais sobre o Tea Party
http://www.ifc.com/blogs/indie-eye/2010/02/tea-party.php







6 comentários:

Maria,viajante do Universo de passagem pelo planeta Terra disse...

A escolha feita pelo candidato da oposição à sucessão de Lula, o tucano José Serra, de bater na Bolívia e no presidente Evo Morales, não foi arbitrária. Fiel aos seus compromissos conservadores e retrógrados, José Serra mirou um alvo que fala ao coração da direita e indica, de forma simbólica, qual será seu comportamento se, por um desses azares da política, prevalecer a chance remota dele ser eleito presidente da República.

A direita brasileira e seu candidato principal à presidência, José Serra, têm manifestado de forma permanente seu desapreço pela política externa do presidente Lula. Combatem a integração da América do Sul; condenam a projeção do Brasil no mundo; pregam a volta ao alinhamento automático e subordinado às grandes potências, particularmente aos EUA.

Maria,viajante do Universo de passagem pelo planeta Terra disse...

Este é um dos sinais emitidos pelo oposicionista José Serra quando escolhe Evo Morales como alvo. Serra pegou pesado, foi deselegante e arrogante. Ele acusou, mais de uma vez ao longo da semana, Evo Morales (que chamou de índio cocaleiro trotskista) de patrocinar o plantio de folhas de coca na Bolívia, ser “cúmplice de traficantes” e fazer “corpo mole” contra o tráfico.

Alguém poderia interpretar este destempero verbal como consequência das dificuldades que sua candidatura enfrenta nas pesquisas de opinião e na difícil tarefa de conseguir um nome de expressão para ser vice em sua chapa desde que o mineiro Aécio Neves, sentindo o cheiro da derrota tucana, resiste em ocupar aquela posição.

Mas não é destempero. É convicção mesmo. Na mesma semana, José Serra propôs a liquidação do Mercosul e da integração sul americana; quer trocá-los por tratados de livre comércio. Numa palestra para empresários em Belo Horizonte ele foi claro: o Mercosul "é uma farsa", disse. “Nos últimos oito anos no mundo, houve 100 tratados de livre-comércio". E perguntou: "Sabe quantos o Brasil fez? Dos 100? Um." Em sua opinião quem atrapalha é o Mercosul, que impede a realização destes tratados.

Maria,viajante do Universo de passagem pelo planeta Terra disse...

Serra despreza o significado econômico e principalmente geopolítico da integração continental e esquece que a expressão "livre comércio" é a chave para a volta da influência determinante dos Estados Unidos no continente.

Este é o problema: na situação atual, duramente conquistada nestes oito anos, quem ganha são os povos e as nações da América do Sul, cuja soberania é fortalecida. Com a mudança pregada por José Serra quem ganha são os EUA.

Há um aspecto eleitoreiro no ataque de José Serra contra Evo Morales, e suas declarações faltam à verdade quando acusam o presidente boliviano de fazer "corpo mole" contra o tráfico.

Antes de Evo Morales, os responsáveis pelo combate à cocaína na Bolívia eram os militares enviados pelos Estados Unidos que, a pretexto de erradicar as plantações da coca, cometiam violências contra as populações indígenas, enxovalhando sua soberania e transformando o país em mais uma base para suas operações no continente.

Maria,viajante do Universo de passagem pelo planeta Terra disse...

Com Evo, isso acabou e o combate ao tráfico ganhou mais eficiência do que sob os americanos. Passou a vigorar o lema “cocaína zero, não coca zero”. A Bolívia expulsou os americanos e completou a nacionalização da luta contra o narcotráfico no ano passado. E o governo de Evo Morales passou a ter uma atuação intensa no combate ao narcotráfico. Em 2008, por exemplo, sua polícia boliviana antidroga destruiu quase três mil fábricas de cocaína e três laboratórios de refino, e prendeu 2.140 pessoas, entre bolivianos e estrangeiros. Em 2009, apreendeu mais de 20 toneladas de cocaína, quase o dobro do que os agentes americanos apreenderam em 2005, quando ainda operavam no país.

José Serra, ao acusar falsamente o governo boliviano de conivência com o narcotráfico, apenas repete alegações do governo dos EUA que relacionam a Bolívia como um dos 20 "grandes produtores ou plataformas para o tráfico de drogas" no mundo. José Serra parece não ter voz própria mas ser um mero eco daquilo que os poderosos do mundo falam em Washington.

A Bolívia incomoda a direita brasileira e Serra, ao escolher o governo de Evo Morales como alvo, acaricia sonhos retrógrados. Repete o velho hábito dos conservadores brasileiros de rosnar e mostrar os dentes para aqueles que julgam menores e mais fracos, enquanto prostram-se de joelhos ante os poderosos do mundo. Querem bater nos vizinhos da América do Sul, e balançam o rabo para potências imperialistas como os Estados Unidos da América. Foi assim em maio de 2006, quando a Bolívia nacionalizou suas reservas de petróleo e gás, e a direita brasileira quis empregar a força militar de nosso país para esmagar a soberania de La Paz.

As declarações desta semana de José Serra têm esse significado. Ele não pode bater nos grandes; não se arrisca a bater em Lula para não perder ainda mais eleitores. Bate então em Evo Morales.. Editorial Vermelho

Eva disse...

Quanto a Obama:
A questão fulcral do erro de Obama foi não ter peitado de início, seus reais opositores. Os republicanos na seara interna, e Israel, na política externa.

Tea Party made in Brazil disse...

A correta orientação para a gentalha
Com a correta orientação dos jornais e revistas dos homens bons tudo voltará ao caminho normal
A insubordinação das classes inferiores deverá ser contida com o correto doutrinamento mental através dos canais seguros, isentos das influências demoníacas do marxismo e livres das garras do imprensalão petista que macula parte da imprensa do nosso país. O ouriçamento do populacho reles pela bolsa esmola e por outros mimos traiçoeiros do molusco usurpador do PT levou-os a se deslocarem indevidamente da zona social que lhes cabe por designios divinos, indo poluirem os ambientes dos bons homens de nossa pátria, causando diversos transtornos a todos nós.


A reeducação das classes baixas terminará com as invasões dos espaços destinados aos nobres
Essa lamentável poluição humana deverá ser dissipada apropriadamente pela reeducação do pós-lula, através da leitura assídua das publicações sérias, as quais trarão as orientações, os conselhos e os ensinamentos para que a gentalha vá aceitando as ordens dos homens de bem e se conformando com o seu papel na pirâmide social, sem sublevação, compreendendo que não é necessário que votem em Dilma e nem em nenhum representante das hostes petistas pois somente aos nobres varões é permitido a direção da nação. Amém.
http://hariprado.wordpress.com/2010/05/31/a-correta-orientacao-para-a-gentalha/