Reprovação aumentou e número de matrículas caiu com Alckmin no governo de SP
Favorito a vencer no primeiro turno a eleição para o governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) viu o número de matrículas cair e os índices de reprovação aumentarem no ensino estadual durante sua gestão como governador.
No ensino médio, de responsabilidade exclusiva do governodoEstado, a reprovação cresceu de 11,2% em 2003 para 17,8% em 2006. A diferença percentual equivale a 71 mil estudantes.
No período, o ensino médio (antigamente chamado de colegial) "perdeu" mais de 260 mil alunos --saiu de 1,78 milhão em 2003 para 1,52 milhão em 2006.
No ensino fundamental também houve queda de matrículas e aumento dos índices de reprovação.
Entre 2003 e 2006, 160 mil alunos deixaram de frequentar o ensino fundamental na rede estadual. O total de matriculados caiu de 3,11 milhões para 2,95 milhões.
A reprovação cresceu de 5,6% para 7,4%. A alta equivale a 44 mil estudantes.
Os dados constam do relatório do grupo de acompanhamento técnico do TCE (Tribunal de Contas do Estado) referente a 2006, último ano de governo de Alckmin.
O tucano governou São Paulo desde 2001, com a morte de Mário Covas (PSDB), de quem era vice. Em 2002 foi eleito para o mandato de 2003 a 2006.
Foi esse período que a Folha analisou, com base nos dados informados pelo próprio governo ao TCE.
O governo Alckmin conseguiu, no período, reduzir a evasão escolar, segundo o relatório. É justamente nisso que o ex-governador se apega durante a campanha, quando questionado sobre a qualidade da educação. O argumento é que ele ampliou o acesso à escola.[ leia na íntegra]
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