terça-feira, 28 de setembro de 2010

"O amor vai derrotar o medo e o ódio"



“Eu prefiro as vozes múltiplas da democracia do que o silêncio das ditaduras”.Dilma

DILMA AFIRMA QUE QUER UM BRASIL FORTE

Em seu último comício, em São Paulo, no Sambódromo do Anhembi, com arquibancadas e pista ocupadas pelo público, em total animação, mesmo com chuva forte, a candidata do presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores e da maioria do povo brasileiro ao cargo de presidenta da República, Dilma Rousseff, discursou entusiasmada junto com o presidente Lula, além do candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, e os candidatos ao Senado, Marta Suplicy e Netinho, mais candidatos à Câmara federal e Assembleia estadual.

“Queremos que o Brasil inteiro seja composto por uma classe média forte”, discursou Dilma, afirmando que o mais importante não é só o desenvolvimento do país, mas a distribuição de renda às classes mais baixas para que elas tenham um boa qualidade de vida. Para que a qualidade de vida das classes mais baixas seja uma realidade, Dilma pretende fazer uma combinação “virtuosa” de programas de distribuição e a formalização do mercado de trabalho. “Uma Nação desenvolvida não é só o PIB”, afirmou.

Questionada sobre a exigência da Justiça Eleitoral em determinar o uso de dois documentos – o título de eleitor e um documento com retrato – no ato de votar, Dilma disse que a medida pode prejudicar alguns membros da sociedade, como os indígenas. “Achamos que quando você cria certas regras, você pode prejudicar segmentos da população”, afirmou.

Em comício com mais de trinta mil pessoas, Dilma elogiou a militância do Partido dos Trabalhadores, que, sob a chuva mantinha o ânimo e a garra para elegê-la no primeiro turno a primeira mulher presidenta do Brasil.

“Mas agora temos na mão não a esperança, mas o amor do governo do presidente Lula que eu tive a honra de participar. Esse amor que vai derrotar o medo junto com a esperança de uma Brasil melhor. Vai derrotar o medo e o ódio que tentam ser a característica principal dessa eleição”, discursou Dilma, otimista no futuro de seu governo junto com o povo brasileiro.

Por sua vez, o presidente Lula, entre outros temas, falou da falta de vagas para os estudantes nas universidade públicas de São Paulo, que, em seu entendimento, só atendem 8% dos universitários. Lula falou ainda da capitalização da Petrobras ocorrida na sexta-feira, que deu um lucro de R$ 120 bilhões, sendo a maior operação “da história do planeta” e colocando a empresa brasileira em segundo lugar entre as maiores empresas de petróleo do mundo. “Daqui a pouco seremos a primeira”, discursou Lula muito contente.

A forte chuva não conteve a determinação do público presente em ver Dilma e Lula. A jovem Daniela Lima, 25 anos, que queria entregar uma faixa para Lula, mostrando que era sua fã, dançando em frenesi, afirmou: “Nunca fui empolgada com política, mas te digo que o Lula é um cara que não desiste nunca. Estou muito feliz em presenciar esse momento. O que mais mudou foi o orgulho de ser brasileiro, a afirmação do povo brasileiro.”

Já a metalúrgica Iraci Nascimento, 51 anos, entusiasmada e falando sobre Serra, afirmou: “É uma hipocrisia. Não posso votar num partido que puxa o que têm os pobres”. Muitas faixas denunciando a conspiração da mídia de mercado, como “A Folha Mente!”, outra “Quem? Quem? Quem? Veja. O que o povo pensa não erra. A cabeça dos brasileiros não precisa de Serra”.

Entre os grandes momentos apoteóticos, houve um que levou Lula às lágrimas. Quando o público cantou “Olê, Olê, Olê, Ôlá, Lula, Lula, Lá!”. No mais, foi uma verdadeira homenagem à festa da democracia. Mas o momento apoteótico maior acontecerá no domingo, dia 3, à noite.

Fonte: Afinsophia

0 comentários: