As bancas de jornais da Itália amanheceram nesta sexta-feira sem o tradicional Corriere della Sera, um dos diários mais lidos do país, por conta de uma greve de dois dias convocada por seus redatores em protesto pelas mudanças no sistema de trabalho e os convênios que, segundo eles, a direção quer impor.
A paralisação, que também impedirá a publicação do jornal neste sábado e a atualização do site até domingo, pode ser a primeira de uma série, pois, segundo explica o Conselho de Redação em comunicado, foram propostos outros cinco dias de greve que ainda serão votados.
Na nota, os redatores do jornal, com sede em Milão, explicam que a iniciativa chega para "responder ao ataque que o diretor realizou contra as tutelas e as regras que garantem a liberdade de seu trabalho e, por consequência, a independência da informação que o jornal oferece".
"Convidado a uma mesa de negociação sobre o conceito multimídia do diário, o Conselho de Redação não encontrou sequer um começo de discussão, mas só uma carta na qual o diretor Ferruccio de Bortoli estabelecia, entre outras coisas, que "o conjunto de acordos empresariais e das praxes que regularam até agora as relações sindicais deixam de ter sentido"", afirma o texto.
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Na nota, os redatores do jornal, com sede em Milão, explicam que a iniciativa chega para "responder ao ataque que o diretor realizou contra as tutelas e as regras que garantem a liberdade de seu trabalho e, por consequência, a independência da informação que o jornal oferece".
"Convidado a uma mesa de negociação sobre o conceito multimídia do diário, o Conselho de Redação não encontrou sequer um começo de discussão, mas só uma carta na qual o diretor Ferruccio de Bortoli estabelecia, entre outras coisas, que "o conjunto de acordos empresariais e das praxes que regularam até agora as relações sindicais deixam de ter sentido"", afirma o texto.
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