Ataque cardíaco grave é igualmente mortal em homens e mulheres
Nova pesquisa mostra que o gênero não parece ter grande impacto sobre o risco de morte por infarto grave
The New York Times
Homens e mulheres estão expostos aos mesmos riscos em caso de ataque cardíaco
Os autores do estudo observaram que mulheres que sofreram um infarto e passaram por procedimentos hospitalares, como uma angioplastia, estão mais propensas do que os homens à morte subsequente.
No entanto, o risco adicional não depende do gênero, mas do fato das mulheres geralmente sofrerem um infarto em idade mais avançada do que os homens, passando por problemas de saúde mais complicados na época do tratamento.
“Quando ajustamos o estudo a fatores como idade e comorbidades – como hipertensão e diabetes – as mulheres apresentaram índices de mortalidade semelhantes aos dos homens na ocasião do infarto”, disse Elizabeth Jackson, professora assistente de medicina interna do Centro Cardiovascular da Universidade de Michigan e principal autora do estudo.
Jackson e sua equipe relataram as descobertas na edição atual do periódico American Heart Journal.
Os autores observaram que as mulheres compõem cerca de um terço dos pacientes que passam por procedimentos necessários para desbloquear as artérias envolvidas no surgimento do infarto. Eles ressaltam que, segundo informa a Associação Americana do Coração, as doenças cardíacas são responsáveis por quase o dobro de mortes entre mulheres do que todos os tipos de câncer juntos - incluindo o câncer de mamas.
Para analisar os índices de mortalidade entre tais pacientes, a equipe se concentrou em cerca de 8.000 pacientes em tratamento para infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST – termo médico que define um ataque cardíaco grave.
Mesmo que o gênero não tenha tido implicações a maior risco de mortalidade entre as mulheres que passaram por tratamentos subsequentes, os autores do estudo constataram que as mesmas realmente enfrentam maiores riscos de passar por hemorragias pós-tratamento que levam a complicações vasculares e resultam na necessidade de uma transfusão.
Estudo divulgado no último dia 13, sobre um novo tratamento contra a insuficiência cardíaca, mostrou que ele é mais eficiente em mulheres justamente por uma maior propensão a cardiopatias menos graves.
Fonte: Portal IG
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