quinta-feira, 10 de março de 2011

Casamentos garantem a não violência às mulheres? Só avisaram o Bispo.

Nossa! Até ler essa matéria jurava que minha filha, meu marido e eu formávamos uma família. Álias, ontem no twitter muitos foram "pegos" de surpresa ao saberem que não têm família. rs

Quantas e quantos vivem acreditando que tem uma família? Estão enganados, segundo o Bispo.

Quantos casais "casados" segundo a santa madre igreja realmente preservam a família?

Casamentos garantem respeito, a não violência às mulheres? Só avisaram o Bispo.


CNBB diz que união estável não é família

BRASÍLIA - Durante o lançamento da Campanha da Fraternidade 2011, nesta quarta-feira, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB), Dom Lara Dimas Barbosa, disse que é preciso diferenciar uma união estável da constituição de uma família. Dom Dimas disse que tal relação, bem como as uniões homoafetivas, não podem ser consideradas como família.
- Queremos o equilíbrio, de modo que as pessoas sejam respeitadas, que a violência seja banida, a discriminação seja banida, mas por outro lado nós queremos ver respeitado o direito que a Igreja tem de defesa da vida e da família. Uma coisa é você falar de uma união estável, outra coisa é você equiparar essa união estável ou união homoafetiva com família - afirmou.
Ainda assim, o bispo pregou o respeito aos homossexuais, classificando-os de "irmãos e irmãs":
- Nós vamos continuar dando nossa colaboração, mantendo firme que nossa questão não são as pessoas homossexuais. Elas têm direitos e deveres como qualquer cidadão, estão sujeitas às leis, e são nossos irmãos e irmãs que merecem todo o nosso carinho e respeito.
Dom Dimas criticou o texto original do projeto de lei que criminaliza a homofobia, afirmando que era um "exagero" porque transformava gays e lésbicas em uma "superclasse" imune a críticas e manifestações contrárias.
- O que nos preocupa às vezes são certos exageros, certas distorções em propostas legislativas, como por exemplo a chamada lei da homofobia, como era na sua proposta original, que praticamente criminalizava de uma maneira duríssima qualquer pessoa que se expressasse diante de situações que fossem incompatíveis seja com sua crença, seja com sua própria opção de vida e de família. Chegou-se a dizer que determinada proposição dessa lei praticamente criava uma superclasse de pessoas pelo simples fato de serem homosexuais - afirmou.

Fonte: O Globo

3 comentários:

Kika disse...

O bispo falou sob o o que a igreja define como família.
O que cada um faz de sua vida é problema da pessoa tão somente.

Odete disse...

Kika, não é o bispo quem vai definir para a sociedade brasileira o que é uma família. Segundo preconceitos e dogmas da igreja, ele pode até se manifestar. Só que a igreja é uma pequena parte da sociedade e não é ela quem vai pautar a mesma. As pessoas não dão mais bola, frente a tanto preconceito e intolerância, além de hipocrisia, muuuuuita hipocrisia.Quantos católicos rejeitam a camisinha? A maioria aprova e usa. É lamentável que a igreja se posicione de forma tão retrógrada. Eu, pessoalmente, vivo uma união estável há 26 anos, tenho um filho de 14 anos e somos uma família, "abençoada" pelo direito civil brasileiro. O bispo?!!! Que vá catar coquinho no asfalto!!!!

Kika disse...

Odete: pra mim tanto faz o q o bispo diga. Somente disse q ele falou sob o ponto de vista dos dgmas da igreja.Tanto q quem se casou na igreja cat. apost. romana e se divorciu ou separou, tanto faz, legalmente, para a igreja continua casdo a não ser q solicite a anulação para o papa.
Para a sociedade civil o q rege é o Código Civil.