quarta-feira, 18 de maio de 2011

Euzinha não dou a mínima para a nota da CNBB

Dias atrás o Blogger apresentou problemas, ficamos fora do ar por 48 horas. Depois quando retornou, alguns posts não apareceram, como este.


 Hoje para minha alegria o post "fujão" retornou, mas não devolveu os comentários não retornaram.


Euzinha não dou a mínima para a nota da CNBB


Quero mais é que os homoafetivos, os heterossexuais tenham os mesmos direitos.  Somos  todos iguais, independentemente de raça, de orientação, de gostos.



Publico a nota porque, penso que temos que conhecer a forma que os intolerantes se expressam. 

E já aviso: acredito em Deus. 

Em um Deus que nos dá liberdade e deseja que sejamos felizes.

Aproveito e sugiro que a CNBB faça uma nota aos padres pedófilos, repudiando e condenando a pedofia. 

Como disse o meu amigo Tsavkko, aqui.  "Todos temos direito à felicidade. O importante é amar, é sentir prazer, é viver bem consigo mesmo e com os demais".


CNBB diz que não reconhece decisão do STF

Leia nota da CNBB na íntegra:
Nós, Bispos do Brasil em Assembleia Geral, nos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família.
A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.
As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358).
As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.
É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política.
A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa.
Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e defesa da família.
Aparecida (SP), 11 de maio de 2011
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB
Arcebispo de Mariana - MG
Dom Luiz Soares Vieira
Vice Presidente da CNBB
Arcebispo de Manaus - AM
Dom Dimas Lara Barbosa
Secretário Geral da CNBB
Arcebispo nomeado para Campo Grande - M

6 comentários:

Reginna Sampaio disse...

Eu também não estou nem ai para o que pensa essa turma "progressista" da CNBB

José Marcio Tavares disse...

Em que deus você acredita. Não deve ser o dos cristão, pois este é homofóbico, hidrófobo, genocida e preconceituoso.

Roanna disse...

Acredito naquele que não generaliza, porque toda generalização é burra e intolerante.

Anônimo disse...

"O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural."
Sugiro aos bispos que leiam a Bíblia. Essa frase (bem como o desrespeito aos que são diferentes do que eles pregam) é muito diferente do que está escrito lá.

MARIA, L.P. disse...

Eu, acredito que Deus é amor.
A CNBB pregando este ódio todo é no mínimo uma grande 'heresia' ao amor de Deus.

Fiz uma postagem no meu blog, refletindo sobre isso!
http://letthyssia.blogspot.com/2011/05/crime-e-nao-reconhecer-o-amor-em-tempos.html

Dalva Maria disse...

Eu não acredito na igreja e sim no poder que ela tem de manipular as pessoas de boa fé e fortalecer as ações "bulsonáricas" e canalhas.
Tb não acredito nesse deus que privilegia os que detém o capital, os donos de engenho e da casa grande, em detrimento da massa sofrida e escrava desses poderes.
A CNBB, em nome da santa madre igreja, deveria lutar pra liberar a união matrimonial de seu sacerdócio e acabar com essa coisa de "casamento com jesus" pq os pedófilos já abandonaram jesus há muito tempo.
Abaixo a CNBB e todos que comungam dessa hóstia.