segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ué! A camareira não havia admitido que o depoimento era falso?

Ué! A camareira não havia admitido que o depoimento era falso?

Alguns dias atrás a imprensa publicou que a camareira havia admitido que o depoimento era falso .  Vi no twitter muitos dizendo que tinham estranhado a denúncia, houve até um comentário que: imagina que ele iria se expor dessa maneira. Pensei justamente na direção contrária, ela uma mulher, camareira, negra iria se expor dessa maneira, acusando injustamente um homem branco, poderoso? Quem sairia perdendo?

Camareira descreve como foi atacada por Strauss-Kahn

Camareira descreve como foi atacada por Strauss-Kahn


 A revista americana Newsweek trouxe em sua capa uma entrevista exclusiva com Nafissatou Diallo, a camareira que acusa o ex-presidente do FMI Dominique Strauss-Kahn de abuso sexual. A guineana de 32 anos relata em sua primeira entrevista desde o ocorrido que, no dia 14 de maio, ao entrar no quarto 2806 do Sofitel Hotel, chamou duas vezes, mas ninguém respondeu. Ao entrar na suíte, a camareira disse em voz alta: “Olá, serviço de quarto”, e se deparou com um homem de cabelo grisalho sem roupa. A camareira se desculpou e ouviu do homem: ”Você não tem do que se desculpar”. No relato da moça, Strauss-Kahn fechou a porta e tentou pegar em seus seios.
A reportagem, que foi publicada na capa da Newsweek, conta um pouco da vida da camareira, que tinha de limpar 14 quartos por dia por um ordenado de US$ 25 por hora, sem contar as gorjetas. Segundo o relato da moça, antes de entrar no quarto, Nafissatou Diallo ouviu de um garçom que não havia mais ninguém ali. “Você é linda”, disse Strauss-Kahn, depois de fechar a porta. A moça pediu para ele parar, alegando que iria perder o emprego, mas ele garantiu: “Você não vai perder seu emprego”.
Na descrição da camareira, Strauss-Kahn a empurrou forte para a cama e tentou botar seu pênis na boca dela. Diallo balançou a cabeça de um lado para o outro, para resistir. “Empurrei ele e levantei. Queria assustá-lo”, contou a moça à revista. Ela o ameaçou, dizendo que o supervisor estaria próximo, mas ele disse que não havia ninguém ali e que ninguém iria ouvir. Diallo continuou a empurrá-lo, sempre com medo de machucá-lo e de perder o emprego. “Quero que ele vá para a prisão. Quero que ele vá para algum lugar onde não se possa usar o poder nem o dinheiro”, disse a moça, reclamando que, por culpa do francês, ela vem sendo chamada de prostituta.

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