quarta-feira, 13 de julho de 2011

Duas em cada três brasileiras se dizem estressadas, diz pesquisa

Duas em cada três brasileiras se dizem estressadas, diz pesquisa

Cerca de 67% das brasileiras se consideram estressadas na maior parte do tempo, segundo estudo realizado pela consultoria Nielsen
BBC Brasil

Foto: Getty Images

Mulheres sentem a cobrança para ter uma carreira moderna e manter as responsabilidades da vida familiar

A empresa entrevistou 6.500 mulheres entre fevereiro e abril deste ano, em 21 países emergentes e desenvolvidos. No Brasil, foram ouvidas 318 mulheres.
O país com a maior proporção de mulheres que se dizem estressadas é a Índia (87%), seguida por México (74%) e Rússia (69%). As brasileiras ocupam a quarta colocação.
Entre os países desenvolvidos, as mais estressadas seriam as espanholas (66%) e as francesas (65%). No outro extremo da classificação ficaram as suecas e as malaias, ambas com 44% das mulheres afirmando estarem estressadas a maioria do tempo.

Conclusões

A pesquisa da consultoria concluiu que as mulheres desempenham várias funções que contribuem para aumentar seus níveis de estresse, mas as estruturas sociais em torno delas variam muito entre países desenvolvidos e emergentes, variando, portanto os níveis de exposição das mulheres ao estresse. Como resultado, mulheres em países emergentes tendem a sentir maior pressão.

Comentando o resultado da pesquisa, uma reportagem do jornal indiano Economic Times sugere que as empresas e locais de trabalho no país se desenvolveram, mas a sociedade permaneceu estática o que não ajuda à evolução do papel da mulher na sociedade e colabora para o aumento do estresse a ser suportado por elas. Isso significa que elas sentem a cobrança para ter uma carreira moderna e manter as responsabilidades da vida familiar de acordo com os padrões tradicionais.

A pesquisa concluiu também que, em 17 dos 21 países, as mulheres confiam mais na TV para obter informações sobre produtos e marcas. Três quartos das mulheres de países emergentes dizem que computadores e telefones celulares mudaram suas vidas para melhor. Entre as mulheres de países desenvolvidos esta proporção cai para pouco mais da metade.
Fonte: Portal iG

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