Adolescente é morto no Chile durante protesto contra Sebastián Piñera
Um adolescente morreu durante a madrugada desta sexta-feira (26) no Chile. Em confrontos entre a polícia e manifestantes, o adolescente de 14 anos identificado como Manuel Gutiérrez faleceu ao ser atingido por um tiro em Macul, na zona leste de Santiago. A família acusa a polícia pelo disparo.
Ao fim de uma paralisação de 48 horas convocada pela maior central sindical do país, que resultou em 1.394 detidos e centenas de feridos, segundo um balanço oficial. “Temos 1.394 detidos, grande parte deles por distúrbios graves e roubo à propriedade, 153 policiais feridos ao longo do país, 53 civis feridos e o jovem falecido”, afirmou o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla.
Milhares de pessoas participaram de manifestações em diversas cidades do Chile, no segundo dia da greve geral contra políticas do governo do presidente Sebastián Piñera. Os protestos, que começaram pacificamente nesta quarta-feira (24), terminaram em confrontos entre jovens manifestantes e policiais.
De acordo com os organizadores, os protestos foram os maiores no Chile desde os anos 1980. Para Piñera, apesar de as manifestações terem sido consideráveis, a greve geral de 48 horas foi um fracasso.
A CUT chilena, entidade promotora dos levantes populares, reivindicam mudanças nos sistemas de aposentadoria, saúde pública e impostos, além de uma reforma constitucional. Estudantes também se uniram às manifestações para pressionar por uma reforma educacional.
Há três meses, os estudantes, com o apoio dos professores, fazem protestos em defesa de mudanças na educação. Eles pedem mais investimentos estatais no setor e ensino superior gratuito. Um grupo de estudantes está em greve de fome há mais de 30 dias.
Com informações da BBC Brasil e AFP via Sul21
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