quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Arrogância do Crime: Vim ouvir essa palhaçada, não! Sou do 1º comando da capital, inimigo nº 1 de vocês, rapaz!

A Arrogância do Crime: Vim ouvir essa palhaçada, não! Sou do 1º comando da capital, inimigo nº 1 de vocês, rapaz!

A Arrogância do Crime 
Por George Marmelstein Lima no Direitos Fundamentais


Muitos me acusam de ser incoerente ao ser um ferveroso defensor dos direitos fundamentais e, ao mesmo tempo, concordar com algumas medidas mais rigorosas envolvendo presos de alta periculosidade, a exemplo da quebra do sigilo das comunicações entre o advogado e seu cliente mediante fundamentada ordem judicial.

O vídeo abaixo reforça meu entendimento. Mesmo atuando muito esporadicamente na jurisdição criminal, já tive a oportunidade de realizar interrogatórios muito semelhantes, onde o réu demonstra uma total indiferença perante as instituições e se acha acima do bem e do mal. 

Vale conferir:

Fonte: Judex, Quo vadis?

A propósito, recomendo a leitura do blog “Judex, Quo vadis?”, de onde extraí o vídeo acima. O referido blog denuncia vários dramas vividos pela magistratura contemporâne, fornecendo de um modo leve e bem humorado (rir para não chorar?) alguns absurdos do sistema atual. O ponto negativo é o anonimato que é justificado apenas parcialmente pela possibilidade de represália, diante da falta de abertura crítica de nossas cúpulas.

3 comentários:

Luciana disse...

Se o cara é do PCC ele pode falar desse jeito, né? São eles quem mandam no governo de SP, são eles quem mandam na polícia, e se há alguma paz em SP é porque eles permitem. Em 2006 eles resolveram dar só um "sustinho" na polícia e no governo e a gente viu no que deu...

Roanna disse...

Eu estou estarrecida, Luciana. Chego a temer daqui bem longe de SP.

fjpalacio disse...

Também sou ardoroso defensor dos direitos fundamentais da pessoa humana, inclusive de criminosos, mas há situações com as quais não se pode titubear. Maior severidade com o grosso da bandidagem é medida mais do que necessária para preservação da ordem e da própria vida dos operadores do direito. Como se diz aqui no NE, "é de lascar" ter que ouvir um bandido falar o que falou.