sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Morte de juíza no Rio teria sido encomendado Carro de juíza assassinada passa por perícia no Rio


Carro de juíza assassinada passa por perícia no Rio

Polícia trabalha com a hipótese de crime encomendado. Patrícia Acioli era conhecida por seu rigor contra grupos de extermínio

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Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo
Carro da juíza Patrícia Acioli foi atingido por disparos efetuados por homens encapuzados
O carro onde estava a juíza Patrícia Lourival Acioli foi periciado na manhã desta sexta-feira (12) na Divisão de Homicídios da Polícia Civil, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Apesar de Niterói também contar com uma DH, o caso foi transferido para a capital fluminense a pedido da chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha.
Patrícia foi morta a tiros no final da noite de quinta-feira (11) em Piratininga, no município de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O crime aconteceu quando ela se aproximava da entrada de sua casa, no bairro Timbau.
No momento em que foi assassinada, a juíza, de 47 anos, estava sem seguranças. A polícia trabalha com a hipótese de emboscada e acredita que o crime tenha sido encomendado.
Patrícia dirigia seu Fiat Idea quando foi surpreendida por homens utilizando toucas ninja que estavam em duas motos e dois carros. Foram feitos pelo menos 15 disparos de pistolas calibres 40 e 45 contra a vítima, que morreu no local.
Prisões e ameaças
A casa onde a juíza morava é monitorada por câmeras. Um computador com as imagens gravadas também foi levado à Divisão de Homicídios. Após o término da perícia do carro da vítima, a polícia começou a ouvir os depoimentos de testemunhas do crime.
Patrícia comandava a 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Em algumas decisões da juíza, está a prisão de policiais militares de São Gonçalo, município da Região Metropolitana fluminense. Os agentes sequestravam traficantes e, mesmo depois de matá-los, entravam em contato com familiares e comparsas exigindo dinheiro para soltura. Patrícia também decretou a prisão preventiva de PMs acusados de forjar confrontos com bandidos, mortos durante a abordagem.
O nome da juíza estava ainda em uma "lista negra" feita pelo criminoso Wanderson Silva Tavares, conhecido como "Gordinho". Ele foi preso no Espírito Santo em janeiro deste ano e chefiava uma quadrilha de extermínio que agia em São Gonçalo e teria assassinado pelo menos 15 pessoas em três anos.
Assista ao vídeo sobre o assassinato da juíza:
do portal IG

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