quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Você concorda com a expressão “posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até à morte seu direito de dizê-las”?

Você concorda com a expressão “posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até à morte seu direito de dizê-las”?

Para muitos, a liberdade de expressão ideal é a liberdade de poder ridicularizar, ofender, estigmatizar e humilhar publicamente negros, homossexuais, minorias étnicas e religiosas, obesos, idosos, profissionais do sexo, portadores de nanismo, feios, ateus, agnósticos, indígenas e mulheres. 


Quem cunhou a expressão “posso não concordar com suas palavras, mas defenderei até à morte seu direito de dizê-las”, muito provavelmente não levou em consideração as principais variáveis envolvidas no problema. 


Eu, de minha humilde parte, jamais teria lutado até à morte para que Hitler, em praça pública, pudesse defender a eliminação do povo judeu, e tampouco moveria uma palha para que pastores pudessem defender a cura da homossexualidade.


Antes de defendermos um suposto direito absoluto de dizermos qualquer coisa que pensarmos, precisamos nos educar para o dever moral de sabermos se o que será dito é verdade, pois só assim poderemos ser responsabilizados por nossas palavras. 


A liberdade só negocia com a ignonímia tendo a verdade como fiador.


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