sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Dilma, esqueça Yoany Sánchez

Dilma, esqueça Yoany Sánchez


No Alguém Me Disse


  O ex-deputado Fernando Gabeira, um dos sequestradores do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, é proibido de entrar nos Estados Unidos.

Certa vez, a Câmara quis incluí-lo na delegação de parlamentares brasileiros que, anualmente, participam da Assembléia Geral da ONU.

Mas não obteve êxito.

Quando o filme “O que é isso, companheiro?”, baseado no livro de Gabeira, foi indicado para o Oscar, nova tentativa e nada feito.

Isso tudo ocorreu no governo Fernando Henrique Cardoso.
                               * * *
No segundo governo Lula, o ministro de Comunicação Social do Governo chamava-se Franklin Martins -  assim como Gabeira, participante ativo no sequestro do embaixador norte-americano.

Franklin, mesmo como ministro, nunca conseguiu acompanhar Lula nas viagens do Presidente aos EUA.

O Governo norte-americano negou, sistemáticamente, o visto diplomático à autoridade, mesmo estando ele em missão oficial.                                * * *
Agora cobram uma posição de Dilma Rousseff em favor de Yoany Sanchez, “dissidente” cubana que quer vir ao Nordeste fazer propaganda anti-castrista.

Se nem FHC, nem Lula conseguiram êxito na defesa de seus nacionais, junto aos EUA, por que diabos Dilma deve defender a vinda de uma estrangeira ao Brasil?

A tentativa de emparedar Dilma não é apenas uma falta de respeito ou cobrança fútil da mídia brasileira com a Chefe do Governo, e mais do que isso: é uma tentativa de desmoralizá-la perante a opinião pública.

Dilma vai a Cuba tratar assuntos de Estado, e não se imiscuir em assuntos internos da Ilha.

Poderia até, em conversas informais, tratar da questão dos presos políticos, de uma maneira mais ampla - assim como já fizeram, com êxito, a Espanha e o Vaticano.

Mas não cuidar de um assunto isolado - de uma blogueira que reclama não pode sair do país, mas que já viveu anos na Europa, e hoje está em Cuba, a soldo sabe-se lá de quem, sem trabalhar, com liberdade suficiente para escrever o que bem entende, e com tradução em 18 idiomas.

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