Central quer que governo do estado abra as negociações com os grevistas da Polícia Militar
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Diante da onda de insegurança que tomou conta das ruas na capital baiana e no interior do estado, desde que foi deflagrada a greve da Polícia Militar, no dia 31 de janeiro, a CUT-BA lança uma nota pública, na qual defende que o governo do estado abra as negociações com os grevistas e restabeleça a ordem e a paz. O presidente da CUT-BA, Martiniano Costa, enfatiza que a Central acredita que o trabalho dos policiais militares é de extrema importância e que é justa a luta desses trabalhadores por melhores condições de vida e de trabalho. "O diálogo é sempre a melhor saída. A população precisa de segurança e e preciso que nesse momento ambas as partes cheguem a um consenso para garantir que tudo se resolva", diz Costa.
Na manhã desta sexta-feira, 03, o Sindpoc/BA, que representa os policiais civis da Bahia, se reúne em caráter de urgência para avaliar questões referentes à segurança pública e ao movimento grevista da Polícia Militar.
Confira abaixo a nota pública da CUT-BA:
NOTA PÚBLICA
CUT defende diálogo para impasse na Segurança Pública
Diante dos últimos acontecimentos relacionados à Segurança Pública no estado da Bahia, por conta da paralisação de policiais militares, a Central Única dos Trabalhadores da Bahia vem a público manifestar a defesa para que o governo do estado da Bahia abra negociações imediatas com os trabalhadores, garantindo o diálogo por melhores condições de vida e de trabalho para essa categoria, ao mesmo tempo cuidando para o restabelecimento da ordem e da paz em todo o estado.
A CUT entende que o bom senso e a manutenção do diálogo com os trabalhadores, em qualquer instância, é um exemplo de civismo e de democracia. Os policiais militares são responsáveis por um trabalho de extrema importância para a sociedade e é justo que sejam bem recompensados por isso.
A CUT, enquanto a maior Central Sindical do país e da Bahia, coloca-se à disposição para mediar o diálogo entre trabalhadores e o governo do estado, ao tempo em que reafirma seus princípios de autonomia e combatividade, em defesa de melhores condições de vida e de trabalho e de uma sociedade mais justa e mais humana.
Direção Executiva da CUT-BA
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