terça-feira, 27 de março de 2012

Violência contra a mulher: Denúncia de estupro na boate

Violência contra a mulher: Denúncia de estupro na boate

Jovem paulista acusa segurança de atacá-la no banheiro de casa noturna na Tijuca

Rio -  Uma jovem paulista que comemorava o aniversário em boate na Tijuca acusa o chefe da segurança do local de estuprá-la dentro do estabelecimento. O fato teria ocorrido na última quinta-feira, na casa noturna Buxixo, na Praça Varnhagen. O caso está sendo investigado pela 19ª DP (Tijuca). A jovem foi submetida a exame de corpo de delito e registrou o caso no mesmo dia.
N., de 21 anos, conta que estava na fila para pagar quando o segurança se aproximou e disse que havia uma divergência entre sua comanda e sua identidade.
A. está tomando coquetel de remédios para evitar que contraia doenças | Foto: Gabriela Moreira / Agência O Dia
A. está tomando coquetel de remédios para evitar que contraia doenças | Foto: Gabriela Moreira / Agência O Dia
“Ele me disse que tínhamos de pegar a assinatura do gerente para que eu pudesse ser liberada. Me levou para o segundo andar da boate e quando subimos, ele me empurrou para dentro de um banheiro”, contou a jovem, que mora em Santos, São Paulo, e estava na boate com parentes e amigos.

Testemunhas disseram que viram N. descendo as escadas da boate gritando: “Que nojo, que nojo”, aos prantos.

A polícia já recebeu as imagens de circuito interno da boate e pediu à casa o nome de todos os seguranças para que a jovem possa identificar o homem que a teria estuprado.

CÚMPLICE

Em depoimento à polícia, N. contou ainda que um segundo segurança ficou na porta do banheiro fazendo a guarda do local enquanto ela era estuprada. “Depois do ataque, ele disse que se ela abrisse a boca, morreria. Quero esse monstro na cadeia”, exigiu o padrasto da jovem, J.M., de 46 anos.

Segurança tem outra versão, diz gerente

O gerente da boate Buxixo — que, embora tenha dito que poderia falar oficialmente pela casa, não quis informar seu nome — disse que o segurança já foi identificado e que apresentou “versão completamente diferente”. O gerente informou, no entanto, que a boate está colaborando com a investigação.

A menina tem recebido acompanhamento médico e tomado coquetéis anti-Aids. Ontem, passou por mais uma bateria de exames num hospital no Centro do Rio.

No ODia

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