Agência Brasil
Brasília – O governo federal pediu “trégua” de 20 dias aos professores federais que estão em greve desde o dia 17 de maio para continuar as negociações. Segundo o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, ao final desse período, o governo assume o compromisso de resolver o acordo sobre a reestruturação da carreira, principal reivindicação dos professores.
“Queremos retomar a conversa, propondo que as entidades realizem trégua sobre a greve. Pedimos um prazo de 20 dias para fechar o semestre com tranquilidade e nós oferecemos nosso compromisso de chegar a um acordo sobre a questão da carreira”, disse, na abertura da reunião.
A greve já atinge 55 instituições federais de ensino em todo o país. Também em busca da reestruturação de carreira, os servidores vinculados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciaram greve geral a partir de amanhã (13), entre docentes e técnicos. A paralisação deve atingir 40 mil servidores.
Mendonça disse ainda que essa é uma “oportunidade ímpar” de avançar no acordo para valorização de carreira dos docentes, que vem sendo discutido desde 2010. "São 20 dias para resolver uma conversa de muito tempo. Vamos avaliar o que vai ser possível construir", garantiu.
A proposta desanimou os representantes dos professores. A presidente da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), Marina Barbosa, classificou como “desfaçatez” a alternativa dada pelo governo. “Ele [o secretário de Relações do Trabalho] teve a desfaçatez de dizer que nos poderíamos, então, ter a chance de terminar o semestre”.
Para ela, não há motivos para acreditar em boa vontade do governo para negociar. “Ele [Sérgio Mendonça] não pode dizer que é uma greve ilegítima ou precipitada. A gente já tinha dado trégua porque está desde agosto de 2010 dando trégua pro governo. Por que agora temos que acreditar que, ao suspender o movimento, vamos ter uma proposta apresentável?”, indagou.
Os professores reivindicam a reestruturação das carreiras dos docentes e protestam contra a falta de infraestrutura nas instituições. Segundo Marina, a categoria cobra que o governo federal "assuma sua responsabilidade na educação".
“Vivemos uma situação trágica. Na nossa última conversa [15 de maio], o governo apresentou as mesmas propostas apresentadas em dezembro de 2010. Isso demonstra falta de negociação. Esperamos uma proposta concreta”, disse.
3 comentários:
Rosangela, tô morrendo de vergonha.
Que vexame o PT deu hj no depoimento de Marconi Perillo.
Contando ninguém acredita.
Tinha tudo p/ desmacarar e, não o fez.
Qdo Fernando Francischine chamou Odair Cunha de tchutchuco, estava certissimo.
Hj , com raras exceções, a maioria do PT tchutchucou. vergonha!!!!
Amanhã Agnelo Queiroz,pode ter certeza que os demotucanos não vão tchutchucar.
Rosangela.
Eu li que Odair Cunha foi uma escolha pessoal de Dilma.
Lula queria Paulo Rocha, Dilma não concordou por achar que ele era agressivo, queria alguém mais moderado.
Assisiti a entrevista de Odair Cunha no Kennedy Alencar.
Decepção total, um tchutchuco mesmo.
Não quer investigar a Veja, não quer investigar o procurador.
Agora estou lendo que os petistas estão contra ele.
Acham que ele deveria pedir a convocação de Marconi mais p/ frente, qdo houvesse mais provas e a quebra dos sigilos.
Com o passeio que o Marconi deu hj, quem vai votar a quebra dos sigilios de Marconi?????
Essa pergunta o PT, principalmente o Odair poderiam responder.
PS. Rosangela, espero que vc não delete esses meus comentários.
Critiquei a postura do Odair num blog petista, qdo da entrevista que Odair deu a Kennedy Alencar, o meu comentário foi deletado.
Eu deletar??? Deletar por que? Gostei de sua crítica e mesmo que não gostasse não seria democrático, né, não?
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