sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Jornalista defende pena de morte feita pelas mãos da Polícia: Repórter do SBT no Acre celebra assassinato em post no Facebook

Jornalista defende pena de morte feita pelas mãos da Polícia: Repórter do SBT no Acre celebra assassinato em post no Facebook

A jornalista defende pena de morte feita pelas mãos da Polícia, me parece. Então: Por que existem penitenciárias e justiça constituída no país?

Blog do Rovai - Revista Fórum


O jornalismo e muitos jornalistas dos veículos tradicionais de comunicação estão cada vez mais inescrupulosos e sem noção dos limites éticos da profissão. A notícia esdrúxula da vez vem de Rio Branco, no Acre, a partir do aviso do meu amigo Altino Machado.
Greyce Lima, uma repórter do SBT metida a justiceira, divulgou no seu perfil o seguinte comentário:
“Parabéns ao policial militar que estava a paisana e meteu fogo no assaltante agora a tarde durante um assalto na casa lotérica do Auto Posto Gadelha ..Bandido bom é bandido morto!!
E nem venham com história de imagem… quem não quiser ve feche os olhos ou me exclua.. ou vai lá pro twitter falar mal de mim que eu não tenho twitter! Antes um bandido do que um pai de familia#Rum..”
E em tamanho família, postou esta foto que não divulgarei aqui por considerar que a exposição deste tipo de imagem é de uma violência brutal e contribui para a banalização da vida.
Os comentários que se seguem são tão esdrúxulos quanto o inicial da suposta jornalista.
Vão desde coisas como o de uma garota dizendo: “Morreu Bonito hem! Parabéns Sr. policial” a “Nem todo lixo pode ser reciclado”.
Greyce Lima é produto do que se tornou nossa imprensa. Ela viu a foto de um homem morto por um policial que, segundo ela, tentou assaltar uma lotérica, e ao invés de fazer uma reportagem decente sobre o episódio, preferiu distribuir em linguajar chulo toda sua estupidez. Isso tem acontecido diariamente em diferentes veículos. O que choca neste episódio é que a tal repórter vai no limite do limite. E vira chefe de torcida da barbárie.
Não se pode mais ignorar este tipo de episódio. Sindicatos e entidades do jornalismo precisam ficar mais atentos a ações de supostos profissionais como esta tal Greyce Lima. As profissões que se prezam têm códigos de ética que quando infrigidos levam à penalidades. A liberdade de imprensa não pode atentar contra outros direitos. Por exemplo, não pode se sobrepor aos acordos que a sociedade estabeleceu de defesa dos Direitos Humanos.
Ou é isso ou é a barbárie social e midiática. Da qual essa tal Greyce Lima parece ser ao mesmo tempo produto e reprodutora.

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