sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O menino de sapato rosa: O que dizer de uma sociedade quando adultos deveria ter aulas sobre humanidade com crianças?

O menino de sapato rosa: O que dizer de uma sociedade quando adulto deveria ter aulas sobre humanidade com crianças?

No Facebook Homofobia Não


"Ontem minha mãe postou uma foto no Facebook do meu irmão Sam, de 5 anos, usando um par de sapatos que ele escolheu para usar no seu primeiro dia de aula na escola. 

Ela tentou explicar para ele na loja que os sapatos foram feitos para garotas. Sam respondeu que não se importava e que “ninjas podem usar sapatos rosa também”.

Sam foi para a escola e recebeu diversos elogios sobre os seus sapatos novos. Nenhuma criança disse algo de negativo sobre eles.


No entanto, minha mãe recebeu cerca de 20 comentários sobre a foto de vários membros da família dizendo o quão "errado" é isso e como "coisas como essa irão afetá-lo socialmente". Minha tia-avó foi ainda mais eloquente dizendo que "essa merda vai transformá-lo em um gay."

Minha mãe apagou a foto da internet e disse ao Sam que ele pode vestir o que ele quiser para ir à escola, que essa é uma decisão só dele. Se ele quiser usar sapatos cor de rosa, ele pode usar sapatos cor de rosa.

Sam, então, explicou-lhe que ele não gostava dos sapatos por eles serem cor de rosa, mas porque eles foram "feitos de zebras" e zebra é o seu animal favorito.

O que dizer de uma sociedade quando um grupo de adultos deveria ter aulas sobre humanidade com uma turma de crianças?"


Depoimento publicado originalmente em: http://www.facebook.com/lgbtforoyar

Tradução retirada de: http://www.facebook.com/OMachismoNossoDeCadaDia

2 comentários:

Penso, logo escrevo. disse...

ENtão, possa ta enganada mas acho que nunca vi uma Zebra rosa...

Marisa disse...

Brasil, mostra tua cara...
que pena esse seu comentário. Leia O Pequeno Príncipe.
Sabe, criança vive de fantasia, acredita em bruxas,
casas de chocolate,
elefantes que voam... até em zebras cor de rosa.
Se você nunca acreditou em nada disso, não teve infância. Que pena!