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O estudante Heitor Correa, que foi barrado ao chegar para fazer provas da segunda etapa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), devido ao uso de um turbante, levantou polêmica sobre o conflito da religião e das leis civis em Belo Horizonte.
Adepto da religião indiana sikh dharma, na qual os seguidores usam o acessório, o estudante pretendia argumentar com a Comissão Permanente do Vestibular da UFMG, mas, quando chegou à universidade, uma sala estava preparada para ele fazer a prova isolado e sem o turbante.
O candidato foi conduzido para um cômodo separado e teve que escolher entre desistir do vestibular ou tirar o turbante que compõe o traje da religião sikh dharma. Ele preferiu abrir mão do acessório e prosseguir no concurso.
Em carta aberta à coordenação do vestibular da UFMG, uma praticante da religião, identificada como Gursangat K Khalsa, afirma que o candidato foi coagido, insultado, além de passar por constrangimento.
A assessoria da UFMG informou pela regra do edital, o candidato deveria ter sido eliminado do vestibular, já que compareceu ao local da prova usando uma peça semelhante a um chapéu, o que é proibido. Mas a direção considerou a questão e ofereceu ao estudante, a oportunidade de fazer a prova sem turbante, em sala separada.
Foto: Reprodução/Facebook
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