terça-feira, 19 de março de 2013

PSC cobra Feliciano por divulgar vídeo e ele nega. Veja algumas vezes que o vídeo foi publicado no twitter pelo pastor

PSC cobra Feliciano por divulgar vídeo e ele nega. Veja algumas vezes que o vídeo foi publicado no twitter pelo pastor

Que feio! A sua Bíblia não lhe ensinou que é "pecado" mentir?

Fiquei com preguiça de printar todos as vezes que foi publicado.








PSC cobra Feliciano por divulgar vídeo contra opositores na internet

Vídeo qualifica como 'rituais macabros' os protestos contra Feliciano.
Líder disse que vídeo não contribui para trabalhos da comissão.




O líder do PSC na Câmara, André Moura (SE) (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)O líder do PSC na Câmara, André Moura (SE)
(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
Parlamentares do PSC se reuniram na tarde desta terça-feira (19) com o deputado Marco Feliciano (SP) para discutir a divulgação de um vídeo com ataques a opositores políticos e lideranças do movimento pelo fim da homofobia. Em uma hora e meia de conversa, a portas fechadas, os deputados do PSC criticaram a iniciativa de disseminar o vídeo e advertiram que poderão ter de tomar "providências" caso ele "extrapole" as questões partidárias.
Intitulado “Marco Feliciano renuncia”, o vídeo questionado pelo PSC foi postado nesta segunda (18) na conta do pastor no Twitter. Com imagens de protestos contra o deputado e sessões da comissão, a narração do filme fala que a comissão sempre foi presidida por "simpatizantes de movimentos homossexuais" que fazem "discursos políticos inflamados contra cristãos". O vídeo qualifica como "rituais macabros" os protestos contrários a Feliciano.
Segundo o líder do PSC, deputado André Moura (SE), o pastor paulista negou aos colegas de partido que tenha sido o autor do vídeo e alegou que o filme foi postado na internet por sua assessoria, sem sua autorização.


"O que importa para nós é que conversamos com ele e dissemos a nossa posição. Esse tipo de vídeo contribui em nada para que possamos ter um trabalho produtivo na comissão. Agora, o que cabe ao pastor é, através de sua força de trabalho, dar resposta à sociedade. Esperamos que esse seja o comportamento dele daqui para frente", disse Moura ao final da reunião com o pastor de São Paulo.
Na saída do encontro com os colegas de sigla, Feliciano negou que o assunto tivesse entrado na pauta da reunião e enfatizou que não foi o autor do vídeo.
"Nós não fizemos o vídeo. Quando tomei conhecimento, ele já tinha explodido na mídia. Minha assessoria viu, achou interessante e divulgou. Eu preciso, inclusive, ver o vídeo direito porque eu não sei o que tem de tão interessante", ressaltou Feliciano.
'Não dá para misturar'
Integrante da bancada do PSC, o deputado Hugo Leal (RJ) relatou que o líder do partido avisou Feliciano de que, se episódios como o do vídeo se repetissem, ele teria de tomar "providências". Leal criticou a exposição do presidente do colegiado de direitos humanos na mídia.
"Essas repercussões não interessam para o conjunto do partido. Podem até ser interessantes para ele [Feliciano], para o público que ele fala, para seus fiéis, para quem ele vende CD. Ele é um artista, mas não dá para misturar as duas coisas", criticou Leal.
Na parte final do vídeo polêmico, o narrador do filme diz que Feliciano decidiu "renunciar, renunciar sua privacidade, renunciar noites de paz e sono tranquilo, renunciar momentos preciosos com a própria família, a fim de não renunciar à Comissão de Direitos Humanos, para que a sua família seja preservada" e convoca os telespectadores a renunciarem também.

Leia a íntegra no G1

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