terça-feira, 26 de março de 2013

PSC se reúne, hoje, às 14 horas, para definir se mantém Pastor Feliciano em comissão

PSC se reúne, hoje, às 14 horas, para definir se mantém Pastor Feliciano em comissão

Divulgação-PSC
Entrevista deputado Pastor Marco Feliciano
Até a semana passada, Marco Feliciano estava decidido a ficar no cargo.
A bancada do PSC deverá se reunir hoje às 14 horas para definir se mantém o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos. A informação é do líder do PSC, deputado André Moura (SE).

Moura afirmou que respeitará a posição da maioria da legenda na Câmara. Mas, segundo ele, caso a bancada decida por uma troca de deputados no cargo, os integrantes do partido ainda terão de convencer Feliciano a deixar a presidência da comissão. "Nesse caso, será preciso ainda ter o convencimento do Pastor Marco, até porque ele já foi eleito e só ele pode renunciar ao cargo", disse.

A eleição de Feliciano no último dia 7 foi marcada por polêmica. O deputado é acusado de ter feito declarações racistas e homofóbicas. Ele nega as acusações. Até hoje, ainda acontecem manifestações contra sua permanência na presidência do colegiado. A última aconteceu ontem à noite no Rio de Janeiro e contou com a presença de diversos artistas, entre eles Caetano Veloso e o ator Wagner Moura.

Independentemente da decisão da bancada do PSC de hoje, André Moura já adiantou que não deverá indicar Feliciano para outro cargo na Câmara: "Todas as posições já estão definidas e os membros de outros colegiados já estão exercendo suas funções".

“Impasse”
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, prometeu na quinta-feira passada resolver até hoje o que ele chamou do impasse relativo à permanência de Pastor Feliciano à frente da Comissão de Direitos Humanos.

“Posso assegurar que esta casa vai tomar uma decisão a curtíssimo prazo porque a Comissão de Direitos Humanos, pela sua importância, não pode ficar neste impasse. Agora, passou a ser também responsabilidade do presidente da Câmara dos Deputados”, disse.

Segundo ele, a permanência de Feliciano como presidente criou um clima de radicalização inaceitável. “Esta Casa tem de primar pelo equilíbrio, pela serenidade, pela objetividade, pelo trabalho parlamentar. E do jeito que está tornou-se insustentável", afirmou.

Reportagem- Carolina Pompeu
Edição- Mariana Monteiro






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