quinta-feira, 11 de abril de 2013

"Qual Deus, qual religião prega o assassinato como faz esse suposto pastor?"

"Qual Deus, qual religião prega o assassinato como faz esse suposto pastor?"

Aplausos!

Bob Fernandes, você falou tudo!




Recordemos a espantosa coleção de estultices do deputado e pastor Marco Feliciano. Para alguns uma frase dele pode soar espertinha, engraçadinha, mas o conjunto da obra revela seu caráter. Agora ele calunia, mente sobre Caetano Veloso, agride e despreza outra religião, o candomblé.

Mente e calunia o pastor ao dizer que Caetano submetia músicas à aprovação de Menininha do "Patuá", não do Gantois. O erro é proposital. Ignorante, desrespeitoso, situa a Ialorixá num tempo em que ela já estava morta, há 12 anos.

Feliciano diz que Deus matou John Lennon: "Eu queria estar lá no dia que descobriram o corpo dele. Ia tirar o pano de cima e dizer 'Me perdoe John, mas esse primeiro tiro é em nome do Pai, esse é em nome do Filho e esse em nome do Espírito Santo'".

Qual Deus, qual religião prega assassinato como faz esse pastor? A não ser quem tenha sérios desvios, que religião debocharia da morte de 5 jovens, como fez Feliciano com o grupo Mamonas Assassinas?

Disse ele sobre a banda que morreu num acidente aéreo: "Um anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças". O que pode existir de mais torpe do que essas palavras de Feliciano?

Talvez, mais torpe seja dizer que assistia a própria mãe "arrancar fetos de dentro das mulheres". A mãe de Feliciano desmente, mas, verdade ou mentira, a frase revela o que é a cabeça do filho. Há quem veja nisso só um jeito "ixpérto" de chamar a atenção. Esperteza à parte, a escolha da frase já escancara a profundidade da doença na alma e na cabeça de Feliciano.

O deputado diz que descendentes de africanos são amaldiçoados, que sentimentos homoafetivos são "uma podridão", e que direitos para as mulheres podem levar à "predominância homossexual". Diz também que antes dele Satanás ocupava a comissão de direitos humanos.

Com ares e fama de quem é "ixpérto", mas parecido mesmo é com um beócio, Feliciano segue em frente. Mesmo acusado de estelionato, desfila nesse tempo de lassidão e mediocridade. Até que alguém, quem sabe um dos seus pares, dele se aproxime.

Alguém verdadeiramente religioso, próximo da divindade. Alguém que, com compaixão, chegue para Feliciano e diga a verdade:"Amigo, você não é "ixpérto". Você está é doente, tem uma doença na cabeça e na alma, procure ajuda, Feliciano, vá se tratar". 



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