quarta-feira, 3 de abril de 2013

Viva a Daniela! : Manifestantes, contra a permanência do pastor deputado na CDHM cantam música de Daniela Mercury

Viva a Daniela! : Manifestantes, contra a permanência do pastor deputado na CDHM cantam música de Daniela Mercury 

Manifestantes pedem saída de Feliciano. Foto: Ailton de Freitas/Agência O Globo
Foto: André Coelho / O Globo

Manifestantes cantaram 'O canto da cidade', de Daniela Mercury
Foto: André Coelho / O Globo


Daniela postou fotos românticas e escreveu a legenda:

“Malu agora é minha esposa, minha família, minha inspiração para cantar”.

Entre os manifestantes, a atitude de Daniela foi vista como uma reação à “onda homofóbica”.

— O Feliciano mostrou como é forte a homofobia no Brasil. Essa onda homofóbica vai ser vencida — defendeu Pedro Siqueira, um dos que protestam contra a permanência do pastor à frente da comissão.

Daniela e a esposa
Daniela e a esposa Foto: / Reprodução

Feliciano, durante a comissão, defendeu fechar definitivamente a comissão ao público. A Comissão de Direitos Humanos, historicamente, sempre foi a mais acessível da Câmara dos Deputados.

— Quero propor que as próximas audiências sejam abertas, mas restritas aos deputados, assessores e profissionais da imprensa, para que a gente possa trabalhar — propôs o deputado.

O pastor foi apoiado por seus pares. Apenas deputados da bancada evangélica ou aliados de Feliciano compareceram à reunião da comissão, já que deputados que se opõem ao pastor na comissão não compareceram nesta quarta-feira.

— Direitos humanos são algo por que devemos lutar. Temos interesse em fazer essa comissão andar. Chega de pessoas que não querem trabalhar. O problema é que somos retaliados por termos apoiado o senhor. Somos a favor de que seja aberta, mas para virem aqui conversar e não para fazerem aqui o que estão fazendo, porque isso é ruim para a democracia — afirmou o deputado Pastor Eurico (PSB-PE).

Os manifestantes, mais uma vez, foram obrigados a ficar do lado de fora do plenário da comissão.
— Assistimos aqui a baderneiros, pessoas que o ofendiam com palavras. Na última reunião, o senhor apenas exerceu sua autoridade ao mandar prender o manifestante. O senhor fez muito bem — defendeu o deputado João Campos (PSDB-GO), dirigindo-se à Feliciano.


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