sexta-feira, 31 de maio de 2013

Ninguém é igual ao outro, tampouco os grupos skinheads, viva!: Skinheads vão pregar criminalização da homofobia na Parada Gay

Ninguém é igual ao outro, tampouco os grupos skinheads, viva!: Skinheads vão pregar criminalização da homofobia na Parada Gay

Eu, na minha santa ignorância, não sabia que existiam diferenças entre os grupos skinheads, cabeça quadradinha que achava que sabia tudo. Que bom conhecer, um pouco, essas diferenças.

Skinheads vão pregar criminalização da homofobia na Parada Gay

folha de são paulo
RICARDO SENRA
DE SÃO PAULO

O brilho dos paetês e da purpurina vai dividir espaço com carecas reluzentes no maior evento LGBT do país. Um grupo de skinheads "da paz" pretende unir-se a punks e anarquistas no desfile oficial da Parada Gay, que acontece no próximo domingo (2), na Avenida Paulista.

A concentração do bloco Antifa, que reúne diferentes "tribos" contra o preconceito, acontece às 11h na esquina das avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antônio.


Avenida Paulista (centro de SP) recebe público da Parada Gay, neste ano o tema é "Homofobia tem cura: educação e criminalização!"

A meta do bloco é encerrar o desfile oficial. Para tanto, além das tradicionais botas militares, suspensórios e cabeças raspadas, o grupo promete levar um carrinho de supermercado com caixas de som entoando rock pesado.

"A diversidade também precisa aparecer na trilha sonora", explica um integrante.
No Facebook, o grupo reivindica a "criminalização de delitos motivados por intolerância homofóbica".

Para o ativista Bruno Maia, 31, conhecido como Todd Tomorrow, a oportunidade fortalece o diálogo entre os movimentos sociais. "A comunidade LGBT precisa saber que nem todo skinhead é homofóbico, racista e contra estrangeiros", afirma.

No ano passado, o bloco precisou enfrentar a polícia para participar da parada. "Eles queriam barrar o grupo. Só depois de muita conversa conseguiram entrar", diz Todd.
A principal vertente skinhead contra a homofobia chama-se SHARP (sigla em inglês para "skinheads contra o preconceito racial"). Com integrantes gays e bissexuais, os "sharps" pregam o retorno às origens da ideologia skinhead, criada na Jamaica, distante da conotação fascista incorporada na década de 1980.

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