sexta-feira, 21 de junho de 2013

'Cura gay é um absurdo eque foi um erro votar essa proposta --em sua opinião "sem sentido"-- em meio à onda de protestos no Brasil', diz presidente da Câmara

Presidente da Câmara diz que a "cura Gay" é um absurdo e que foi sem sentido votar em meio à onda de protestos

'Cura gay é um absurdo', diz presidente da Câmara

CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA


O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chamou nesta sexta-feira (21) de absurda a aprovação do projeto que permite aos psicólogos promover tratamento para cura da homossexualidade.

Eduardo Alves admitiu ainda que foi um erro votar essa proposta --em sua opinião "sem sentido"-- em meio à onda de protestos no Brasil.

Para o presidente da Câmara, o projeto mostra um "erro de ótica". "É um absurdo isso. É uma coisa sem sentido tratar [a homossexualidade] como uma doença. Temos que respeitar essa segmento da sociedade que não se considera doente e não considera isso uma doença".

Sob o comando do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou na terça-feira (18) o projeto, conhecido como "cura gay".
O texto terá que passar ainda por outras duas comissões da Casa --Seguridade Social e Constituição e Justiça-- antes de ir para plenário.

Colaboradores da presidente Dilma Rousseff reclamam da conduta do Congresso Nacional durante a série de manifestações no país. Segundo integrantes da Esplanada dos Ministérios, a pauta do Congresso --com temas como a gay-- demonstra insensibilidade e acaba fomentando a crise.

APROVAÇÃO

Sob o comando do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou na última terça-feira (18) projeto que permite aos psicólogos promover tratamento com o objetivo de curar a homossexualidade.

A votação foi simbólica: durante o debate, apenas os deputados Simplício Araújo (PPS-MA) e Arnaldo Jordy (PPS-PA) discursaram contrários ao texto. Araújo tentou adiar a votação com pedidos de leitura da ata da última sessão e retirada do projeto da ata --ambos foram rejeitados.

Folha

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