quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ministério da Saúde relança campanha para prostitutas: Campanha orienta prostitutas sobre DSTs e Aids

Ministério da Saúde relança campanha para prostitutas: Campanha orienta prostitutas sobre DSTs e Aids

Embora com algumas mudanças a campanha foi relançada. No meu entendimento houve da parte do Ministro a compreensão que a campanha deve ter um público alvo, no caso as prostitutas e, que não podemos "fingir" que não existem. Pelo menos isto! 

Um recuo quase digno. Falta readmitir o Dirceu Bartolomeu Greco

Campanha orienta prostitutas sobre DSTs e Aids

Ministério da Saúde

Peças foram elaboradas a partir de oficina com representantes do público-alvo
O Ministério da Saúde relança nesta quinta-feira (6) a campanha de redes sociais “Prostituta que se cuida usa sempre camisinha”, elaborada a partir de oficinas de comunicação comunitária realizadas com representantes deste público-alvo. As peças orientam as profissionais do sexo sobre a importância do uso do preservativo e as incentivam a buscar as unidades públicas de saúde em busca do item, gratuitamente.
A ação circulará nas redes sociais até 2 de julho, quando acontecerá um seminário sobre prostituição e prevenção às DST, promovido pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.  Além disso, serão impressos cartazes e flyers para distribuição em entidades parceiras e envio às coordenações estaduais de DST/Aids.
Os banners da ação foram produzidos a partir de uma Oficina de Comunicação em Saúde para Profissionais do Sexo, realizada entre os dias 11 e 14 de março de 2013, em João Pessoa (PB). Participaram da Oficina representantes de organizações não governamentais, associações e movimentos sociais que atuam junto a profissionais do sexo de todas as regiões do país, apoiando o enfrentamento às DST, aids e hepatites virais.
AÇÕES– Uma das ações para prevenção das DSTs/Aids junto às profissionais do sexo é a ampliação da distribuição de preservativos femininos. Só neste ano, serão distribuídas 20 milhões de unidades – volume que é 25% maior que o acumulado entre 1997 e 2012, de 16 milhões.
“É fundamental que grupos vulneráveis tenham conhecimento dos locais de distribuição da camisinha. A camisinha feminina permite que a mulher decida sobre o uso do preservativo, de modo que essa escolha não seja apenas do homem. É uma estratégia que faz parte da política brasileira de ampliar as opções de proteção às doenças sexualmente transmissíveis”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O governo federal também está incentivando a testagem rápida nos estados e municípios, por meio da ação “Fique Sabendo” – estratégia de mobilização direcionada à ampliação do diagnóstico precoce de aids.  A meta é possibilitar às pessoas que vivem com HIV e não sabem disso, público estimado em 150 mil, façam o teste.  “O diagnóstico precoce, seguido do acesso a medicamentos antirretrovirais e do acompanhamento clínico adequado, são os grandes responsáveis pelo aumento da qualidade de vida dos portadores do HIV”, observa Barbosa.
Atento a isso, o Ministério da Saúde tem investido na ampliação do acesso à testagem. De 2005 - quando o teste rápido foi implementado no país - a 2012, houve aumento de 430% no número de testes ofertados (de 528 mil para 2,8 milhões). Com apenas uma gota de sangue, o resultado do teste sai em 30 minutos e a pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame.
O exame é 100% nacional desde 2008, produzido pela Biomanguinhos/Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo. Nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), a entrega do resultado é sigilosa e, caso o resultado final der positivo, a pessoa é encaminhada para tratamento nos serviços de referência.
O Fique Sabendo atua em duas frentes: em Unidades Básicas de Saúde, CTAs e ambulatórios ou em locais como praças, feiras e eventos específicos. Além da realização de testes rápidos, o serviço distribui insumos para prevenção, como camisinhas, gel lubrificante e material informativo sobre HIV/aids, DSTs e hepatites virais.
AVANÇOS– Desde 2011, o Ministério da Saúde tem ampliado o acesso ao tratamento antirretroviral pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No período, foram incorporados novos medicamentos, como o maraviroque e a nevirapina para uso profilático para recém-nascidos expostos ao HIV.
No fim de 2012, quando houve revisão do consenso terapêutico, a oferta foi ampliada para proteger casais sorodiscordantes, ou seja, em que um é portador do vírus e o outro, não – quando este utiliza preventivamente o medicamento, as chances de transmissão do caem. Além disso, o novo esquema de tratamento antecipou a contagem viral mínima para início do tratamento antirretroviral.
Confira as peças da campanha:
Peça 1  |  Peça 2  |  Peça 3

1 comentários:

Flávio Sereno Cardoso disse...

Como bem apontou o Deputado Jean Willys, a campanha agora está limitada ás redes sociais o que é um retrocesso. Precisa chegar à TV.

"Questionei, de imediato, a eficácia de campanhas de prevenção que circulem apenas em redes sociais, já que o acesso à internet, no Brasil, ainda não é amplo e já que parte significativa das populações vulneráveis não estão nas redes sociais.


http://www.cartacapital.com.br/politica/o-que-restou-do-meu-encontro-com-o-ministro-padilha-7318.html

"Cobrei, então, campanhas que não se resumam a frases em cartazes nem somente a textos e que priorizem os meios audiovisuais de massa, uma vez que somos um país de poucos leitores e com uma educação pública ainda sem qualidade." (Jean Willys)