domingo, 14 de julho de 2013

Cabral, quem vai pagar por isso?: Saldo do preparo da PM - RJ: Publicitária perde um olho. Manifestante no CTI

Cabral, quem vai pagar por isso?: Saldo do preparo da PM - RJ: Publicitária perde um olho. Manifestante no CTI

Publicitária perde olho esquerdo após PMs lançarem artefato durante protesto no Centro  


A publicitária Renata da Paz: protesto pacífico no Centro se tornou violento
Foto: O Globo / Fábio Seixo

O ápice dos protestos de junho ocorreu no dia 20, quando mais de um milhão de pessoas foram às ruas do país. É uma noite da qual a jovem publicitária Renata da Paz Ataíde, de 26 anos, jamais se esquecerá. No Centro do Rio, segundo a PM, formavam um conjunto de 300 mil. Naquele dia, uma manifestação que por mais de duas horas se manteve pacífica repentinamente se descontrolou. Um grupo de vândalos atacou o prédio da prefeitura na Avenida Presidente Vargas e, depois, o da Assembleia Legislativa, na Rua Primeiro de Março. Sinalização de rua, pontos de ônibus e agências bancárias foram depredados. A Tropa de Choque da PM reagiu com balas de borracha, gás de pimenta e bombas de efeito moral. O clima foi tenso, as pessoas não sabiam para onde ir. E ali, perdida entre as ruelas do Centro, Renata perdeu o olho esquerdo após uma explosão.

Leia a íntegra no O Globo

 Manifestante ferido durante protesto no Rio ganha alta da UTI



Pedro Guimarães Lins Machado, ferido durante o protesto no Rio de Janeiro na última quinta-feira, recebeu alta neste sábado da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde Pinheiro Machado e foi transferido para um quarto. Ele estava internado com quadro de traumatismo craniano. 
De acordo com o boletim médico, Machado foi submetido à uma nova tomografia que constatou a diminuição da hemorragia, o que permitiu a saída da UTI. Segundo o relatório assinado pelo médico Augusto Margon, ele "se mantém lúcido, orientado, acordado, sem déficit motor, sensitivo e hemodinamicamente estável". 
A passeata marcada pelas centrais sindicais para o centro do Rio, na quinta-feira, teve cenas já vividas pelos cariocas em protestos anteriores: depredações, confrontos e bombas de gás jogadas pela Polícia Militar. No início, cerca de 2,5 mil manifestantes participavam do ato, que partiu da Candelária em direção à Cinelândia, quando os policiais jogaram bombas após um tumulto gerado pela prisão de um homem que quebrou uma vidraça da Igreja da Candelária.
Manifestantes também se reuniram em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, onde acabaram entrando em confronto com a polícia. Os PMs precisaram usar bombas de gás e spray de pimenta depois que algumas pessoas lançaram morteiros em direção ao palácio.
Cerca de 500 pessoas correram em direção aos prédios da região, mas alguns manifestantes continuaram lançando rojões em direção à PM. Os manifestantes montaram barricadas pelas ruas de Laranjeiras com lixeiras da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). 
No centro, segundo a PM, um grupo de cerca de 100 manifestantes vestidos de preto e com máscaras praticava atos de vandalismo e agressões. Bombas de gás e de efeito moral tentaram acabar com a quebradeira. Os manifestantes atearam fogo em objetos na avenida Rio Branco, gerando risco de incêndio. Uma cabine da Polícia Militar na rua da Carioca e carros de som também foram atingidos por pedras. O Batalhão de Choque reforçou a segurança na Cinelândia, onde a estação do Metrô foi fechada.
Leia a íntegra no Jornal do Brasil

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