Países da América Latina expressam preocupação com crise no Equador e apoiam Rafael Correa
Reproduzo matéria publicada no Opera Mundi
Governos da América Latina, incluindo o Brasil, já se expressaram em favor do presidente equatoriano, Rafael Correa, que enfrenta uma crise ocasionada por protestos de policiais e militares, ao mesmo tempo em que afirmam acompanhar o tema com atenção.
Segundo informou o Itamaraty, "o ministro Celso Amorim tomou conhecimento, com preocupação, das manifestações no Equador, envolvendo militares e policiais daquele país".
De Porto Príncipe, onde realiza visita oficial desde quarta-feira, Amorim já contatou o secretário-geral das Relações Exteriores, Antonio Patriota, outras autoridades e também conversou com o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, a quem expressou "total apoio e solidariedade do Brasil".
Leia mais:
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Policiais fecham aeroporto de Quito e estradas que levam à capital do Equador, que vive crise política
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Por sua vez, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, expressou seu "absoluto respaldo" à democracia equatoriana e ao presidente Rafael Correa.
"Eu expressei a Rafael Correa, ao povo equatoriano, à ordem constitucional e à democracia no Equador o mais absoluto e total respaldo do Chile e do governo do Chile", declarou Piñera.
O governo espanhol também disse apoiar o mandatário equatoriano contra o que considerou "um golpe de Estado".
"Frente a notícias de uma tentativa de golpe de Estado na República do Equador, o governo da Espanha quer condenar firmemente qualquer ruptura da legalidade constitucional", afirmou a Chancelaria espanhola.
Por esse motivo, Madri "reitera seu apoio ao governo legitimo e às instituições democráticas do Equador".
Também a Argentina enviou sua mensagem ao líder equatoriano por meio de sua chancelaria. Além de dizer estar "preocupada" com a situação, a nação de Cristina Kirchner mostrou-se confiante na "institucionalidade democrática do país irmão e na autoridade política do presidente constitucional, Rafael Correa, para encontrar a melhor solução em defesa dos altos interesses do povo e do governo" do Equador.
Posteriormente o presidente venezuelano, Hugo Chávez, também manifestou seu apoio ao equatoriano e amigo Rafael Correa, que para ele está diante de uma tentativa de golpe.
"Estão tentando derrubar o presidente Correa. Alerta aos povos da Aliança Bolivariana [para os Povos de Nossa América, Alba]! Alerta aos povos da Unasul [União das Nações Sul-Americanas]! Viva Correa!", disse Chávez em uma mensagem postada em seu perfil na rede social Twitter.
Já a Colômbia disse reconhecer unicamente o governo de Rafael Correa. "Reconhecemos como o governo legitimo do Equador, o governo que lidera o presidente Rafael Correa", afirmou o vice-presidente colombiano, Angelino Garzón.
Os protestos foram iniciados com a tomada de quarteis em várias cidades do país. Supostamente, os manifestantes realizavam a mobilização contra uma lei aprovada ontem pela Assembleia Nacional (Congresso), medida que reduziria os benefícios econômicos direcionados aos militares e aos policiais.
Porém, para membros do governo, incluindo Correa, a administração estaria sendo alvo de uma tentativa de golpe de Estado.
Diante deste cenário, o Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) anunciou que se reunirá em sessão extraordinária na tarde de hoje. O encontro, na sede da OEA em Washington, começará às 14h30 locais (15h30 no horário de Brasília).
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Segundo informou o Itamaraty, "o ministro Celso Amorim tomou conhecimento, com preocupação, das manifestações no Equador, envolvendo militares e policiais daquele país".
De Porto Príncipe, onde realiza visita oficial desde quarta-feira, Amorim já contatou o secretário-geral das Relações Exteriores, Antonio Patriota, outras autoridades e também conversou com o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, a quem expressou "total apoio e solidariedade do Brasil".
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Por sua vez, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, expressou seu "absoluto respaldo" à democracia equatoriana e ao presidente Rafael Correa.
"Eu expressei a Rafael Correa, ao povo equatoriano, à ordem constitucional e à democracia no Equador o mais absoluto e total respaldo do Chile e do governo do Chile", declarou Piñera.
O governo espanhol também disse apoiar o mandatário equatoriano contra o que considerou "um golpe de Estado".
"Frente a notícias de uma tentativa de golpe de Estado na República do Equador, o governo da Espanha quer condenar firmemente qualquer ruptura da legalidade constitucional", afirmou a Chancelaria espanhola.
Por esse motivo, Madri "reitera seu apoio ao governo legitimo e às instituições democráticas do Equador".
Também a Argentina enviou sua mensagem ao líder equatoriano por meio de sua chancelaria. Além de dizer estar "preocupada" com a situação, a nação de Cristina Kirchner mostrou-se confiante na "institucionalidade democrática do país irmão e na autoridade política do presidente constitucional, Rafael Correa, para encontrar a melhor solução em defesa dos altos interesses do povo e do governo" do Equador.
Posteriormente o presidente venezuelano, Hugo Chávez, também manifestou seu apoio ao equatoriano e amigo Rafael Correa, que para ele está diante de uma tentativa de golpe.
"Estão tentando derrubar o presidente Correa. Alerta aos povos da Aliança Bolivariana [para os Povos de Nossa América, Alba]! Alerta aos povos da Unasul [União das Nações Sul-Americanas]! Viva Correa!", disse Chávez em uma mensagem postada em seu perfil na rede social Twitter.
Já a Colômbia disse reconhecer unicamente o governo de Rafael Correa. "Reconhecemos como o governo legitimo do Equador, o governo que lidera o presidente Rafael Correa", afirmou o vice-presidente colombiano, Angelino Garzón.
Os protestos foram iniciados com a tomada de quarteis em várias cidades do país. Supostamente, os manifestantes realizavam a mobilização contra uma lei aprovada ontem pela Assembleia Nacional (Congresso), medida que reduziria os benefícios econômicos direcionados aos militares e aos policiais.
Porém, para membros do governo, incluindo Correa, a administração estaria sendo alvo de uma tentativa de golpe de Estado.
Diante deste cenário, o Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) anunciou que se reunirá em sessão extraordinária na tarde de hoje. O encontro, na sede da OEA em Washington, começará às 14h30 locais (15h30 no horário de Brasília).
2 comentários:
Vamos torcer para que a ordem democrática seja prontamente restabelecida no país irmão Equador e que o Brasil faça todos os esforços possíveis no sentido de ajudar o Presidente Rafael Correa, bem como todos os membros do seu Governo, pois o próprio Presidente Correa diz temer por sua vida.
Chega de golpes na Pátria Grande!
Rosely B T Marques
Vamos torcer para que a ordem democrática seja prontamente restabelecida no país irmão Equador e que o Brasil faça todos os esforços possíveis no sentido de ajudar o Presidente Rafael Correa, bem como todos os membros do seu Governo, pois o próprio Presidente Correa diz temer por sua vida.
Chega de golpes na Pátria Grande!
Rosely B T Marques
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