DILMA NO PRIMEIRO TURNO ACABA COM A DIREITA PREDADORA
As eleições do primeiro turno, não serviram só para mostrar que Dilma é presidenta do Brasil, como serviu também para confirmar que ela terá a maior facilidade da história do Brasil que um presidente já teve para governar com um Congresso mais democrata.
A disputa da eleição para a Presidência em segundo turno tem para o candidato da direita, a burguesia-ignara, José Serra, um signo próprio de sadismo. É tão somente uma aplicação da dor no candidato já vencido. Serão 29 dias de total sofrimento. Um sofrimento que poderia ter sido evitado se tudo tivesse sido resolvido no primeiro. É como se existisse algum elemento misterioso – como acontecia na mitologia da Grécia Antiga – que lançou sobre Serra o castigo do sofrimento e reparação. Uma espécie de traquinagem dos deuses gregos.
Serra, como o personagem grego (que Deus nos perdoe) – condenado pelos vaticínios dos deuses – em cada passo que dá mais se aproxima de seu inevitável: a derrota. Sua ida para o segundo turno é uma trama perversa dos deuses, visto que sua derrota já se encontra determinada pelos seus próprios passos.
E como acontece nos personagens mitificados, Serra, para ser mais iludido, precisou de uma alegria – fator de sua destruição – proporcionada por um personagem estranha, no caso, Marina. A personagem sádica que lhe permite fantasiar a vitória quando essa vitória é sua própria derrota. Marina surge como uma personagem esperançosa para Serra para que ele acredite que é feliz, para depois devorá-lo. Marina mostra a Serra que ele não tem nenhum mérito de ir par o segundo turno.
Serra vai cumprir uma saga das mais dolorosas que um mortal não-democrático jamais cumpriu. Dentro de quatro semanas, Serra confirmará seu sofrimento e culpa. Um fim, para si, cruel, insuportável.
Mas, para a direita, o pior não é só a destruição de Serra. O pior também é o estrago que Dilma – e Lula – causou na direita, destruindo as pretensões das personagens mais inúteis para democracia. A vitória de Dilma possibilitou a eleição de uma Câmara Federal e um Senado com configuração mais democrata. Uma Câmara que se liberta de personagens predadoras da política brasileira. E um Senado que fica mais democraticamente progressista e autêntico.
Um Poder Legislativo sem Roberto Freire, sem Raul Jungmann, é uma leveza. Um Senado sem Tasso Jereissati, Mão Santa, Efraim de Moraes, Heráclito Fortes, Marco Maciel, Arthur Neto, só tem que ser mais democrático. Um Senado que vai conviver com um Lindberg, Marta Suplicy, é um Senado em que a potência democrática torna-se mais produtiva.
Mas, nessa derrota da direita infligida por Dilma, o que mais chama atenção para a ternura brasileira é a derrota de Arthur Neto. Senador que se notabilizou por suas fanfarronices e suas enunciações estereotipadas. Um verdadeiro protagonista das pantomímicas que a imprensa acéfala usou e abusou. Um personagem que a TV Globo usou para propagar seu ódio contra o presidente Lula. Um efeito tamanho que muitos homens covardes dos Amazonas – que por suas inseguranças sexuais e ontológicas precisam de heróis – tomaram com um exemplo de parlamentar. Uma derrota que não só agradou a maioria dos amazonenses – com exceção jornais como A Crítica, Diário do Amazonas, Amazonas Em Tempo, e a igreja Assembleia de Deus -, mas também a maioria da população brasileira, que sempre acreditou que o comportamento de um senador não poderia ser como o de Arthur Neto em que várias vezes, na tribuna do Senado, tentou aviltar o presidente da República, ameaçando-o em surrá-lo e chamando-o de idiota.
Para quem se auto-cognominou “Orgulho do Amazonas”, sua derrota é obra de seus próprios destemperos. Tudo o que não serve para democracia, e, no caso específico, para o Senado, que necessita de pessoas serenas e racionais para que as questões do Brasil sejam examinadas, comparadas e materializadas como formas de corpos sociais traduzidos no Direito Comum. O fundamento da Democracia.
Assim, a vitória de Dilma no primeiro turno se configura em sua mobilidade democrática, sem esse personagens, para melhor conduzir o Brasil nos anseios de seu povo. Um Senado e uma Câmara Federal mais progressista.
As eleições do primeiro turno, não serviram só para mostrar que Dilma é presidenta do Brasil, como serviu também para confirmar que ela terá a maior facilidade da história do Brasil que um presidente já teve para governar com um Congresso mais democrata.
A disputa da eleição para a Presidência em segundo turno tem para o candidato da direita, a burguesia-ignara, José Serra, um signo próprio de sadismo. É tão somente uma aplicação da dor no candidato já vencido. Serão 29 dias de total sofrimento. Um sofrimento que poderia ter sido evitado se tudo tivesse sido resolvido no primeiro. É como se existisse algum elemento misterioso – como acontecia na mitologia da Grécia Antiga – que lançou sobre Serra o castigo do sofrimento e reparação. Uma espécie de traquinagem dos deuses gregos.
Serra, como o personagem grego (que Deus nos perdoe) – condenado pelos vaticínios dos deuses – em cada passo que dá mais se aproxima de seu inevitável: a derrota. Sua ida para o segundo turno é uma trama perversa dos deuses, visto que sua derrota já se encontra determinada pelos seus próprios passos.
E como acontece nos personagens mitificados, Serra, para ser mais iludido, precisou de uma alegria – fator de sua destruição – proporcionada por um personagem estranha, no caso, Marina. A personagem sádica que lhe permite fantasiar a vitória quando essa vitória é sua própria derrota. Marina surge como uma personagem esperançosa para Serra para que ele acredite que é feliz, para depois devorá-lo. Marina mostra a Serra que ele não tem nenhum mérito de ir par o segundo turno.
Serra vai cumprir uma saga das mais dolorosas que um mortal não-democrático jamais cumpriu. Dentro de quatro semanas, Serra confirmará seu sofrimento e culpa. Um fim, para si, cruel, insuportável.
Mas, para a direita, o pior não é só a destruição de Serra. O pior também é o estrago que Dilma – e Lula – causou na direita, destruindo as pretensões das personagens mais inúteis para democracia. A vitória de Dilma possibilitou a eleição de uma Câmara Federal e um Senado com configuração mais democrata. Uma Câmara que se liberta de personagens predadoras da política brasileira. E um Senado que fica mais democraticamente progressista e autêntico.
Um Poder Legislativo sem Roberto Freire, sem Raul Jungmann, é uma leveza. Um Senado sem Tasso Jereissati, Mão Santa, Efraim de Moraes, Heráclito Fortes, Marco Maciel, Arthur Neto, só tem que ser mais democrático. Um Senado que vai conviver com um Lindberg, Marta Suplicy, é um Senado em que a potência democrática torna-se mais produtiva.
Mas, nessa derrota da direita infligida por Dilma, o que mais chama atenção para a ternura brasileira é a derrota de Arthur Neto. Senador que se notabilizou por suas fanfarronices e suas enunciações estereotipadas. Um verdadeiro protagonista das pantomímicas que a imprensa acéfala usou e abusou. Um personagem que a TV Globo usou para propagar seu ódio contra o presidente Lula. Um efeito tamanho que muitos homens covardes dos Amazonas – que por suas inseguranças sexuais e ontológicas precisam de heróis – tomaram com um exemplo de parlamentar. Uma derrota que não só agradou a maioria dos amazonenses – com exceção jornais como A Crítica, Diário do Amazonas, Amazonas Em Tempo, e a igreja Assembleia de Deus -, mas também a maioria da população brasileira, que sempre acreditou que o comportamento de um senador não poderia ser como o de Arthur Neto em que várias vezes, na tribuna do Senado, tentou aviltar o presidente da República, ameaçando-o em surrá-lo e chamando-o de idiota.
Para quem se auto-cognominou “Orgulho do Amazonas”, sua derrota é obra de seus próprios destemperos. Tudo o que não serve para democracia, e, no caso específico, para o Senado, que necessita de pessoas serenas e racionais para que as questões do Brasil sejam examinadas, comparadas e materializadas como formas de corpos sociais traduzidos no Direito Comum. O fundamento da Democracia.
Assim, a vitória de Dilma no primeiro turno se configura em sua mobilidade democrática, sem esse personagens, para melhor conduzir o Brasil nos anseios de seu povo. Um Senado e uma Câmara Federal mais progressista.
Fonte:Afinsophia
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