Segundo o analista chileno Rodrigo Álvares os EUA reconhecem que tiveram alguma participação no Golpe no Chile em 1973.
Alguma participação?
Ex -secretário dos EUA Henry Kissinger: "Não vejo por que deveríamos deixar um país se tornar comunista devido a irresponsabilidade do seu próprio povo!"
O povo chileno durante a visita do Nobel da Paz, que ordenou o ataque à Líbia, Obama gritou:
¡Fuera Obama de Chile!
Visita de Obama reabriu cicatrizes do golpe no Chile, diz analista
A visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Santiago foi concluída hoje (22/03) com um sabor amargo, provocado pela participação nebulosa que os norte-americanos tiveram no golpe militar de 11 de setembro de 1973, na morte do presidente socialista, Salvador Allende, e na instalação de uma ditadura militar que, em 17 anos, deixou um rastro de três mil mortos e desaparecidos políticos, além de 28 mil dissidentes torturados.
Diferente da passagem pelo Brasil, onde Obama visitou favelas e viu apresentações de samba e capoeira, a passagem pelo Chile foi mais curta, marcada por uma agenda executiva e questionamentos francos de alguns jornalistas sobre a responsabilidade dos EUA pelo golpe de 1973.
O presidente norte-americano repetiu um discurso normalmente utilizado pela direita chilena, de que é preciso olhar para o futuro e esquecer os eventos do passado. Mas Obama também prometeu “considerar” qualquer solicitação que os chilenos façam por novas informações sobre o papel da embaixada americana em Santiago nos anos 1970.
Hoje, é sabido que Henry Kissinger, secretário de Estado dos EUA durante o governo de Richard Nixon, teve participação ativa na queda de Allende. Cinco dias após o golpe, Kissinger disse a Nixon: “Nós ajudamos eles (os militares), criamos as melhores condições possíveis”. Nixon respondeu: “Certo. E essa é a forma como o jogo será jogado”.
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