Temos esses dias convivido com a intolerância, com o preconceito de todas as formas contra gays, negros e agora ator de filme pornográfico. Pior dessa história é que são parlamentares eleitos pelo povo que deveriam estar na luta para todos independente de raça, orientação sexual, credos, profissões... Prestam um( DES ) serviço para a sociedade quando abrem a boca para falar sandices que ao final vemos agressões, assassinatos relacionados ao preconceito e a intolerância de conviver com as diversidades.
O deputado racista, homofóbico vomitou frases como:
“Não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados. Não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu
“Se um dos meus três filhos chegasse em casa com outro homem, não entraria em casa, boto pra correr, mesmo que fosse o ativo da relação. Daria umas porradas nele e mandava ele embora. Esse negócio de orgulho gay é uma brincadeira, já que ninguém tem orgulho ou prazer de ter um filho gay.”
“Se agir com energia é torturar, vai ser torturado.”
“Todos nós somos iguais perante a lei. Eu não entraria em um avião pilotado por um cotista, nem aceitaria ser operado por um médico cotista.”
Agora mais recentemente o senador Requião soltou suas "pérolas" contra a profissão de ator pornô, vejamos:
Percebam a incoerência, acima ele manifesta que atores de filmes pornográficos, ou ex-ator, não pode ser agente público, notem também que ele não faz nenhuma outra "crítica" ao currículo do ex-ator pornô. Agora leiam abaixo onde ele "prega" a liberdade e a igualdade.
Bem! A incoerência faz parte dos preconceituosos mesmo, não há novidade nisso.
Um século depois de morrer, prostitutas polonesas fazem valer seus direitos
Polacas são reconhecidas depois de anos de exclusão em cemitério israelita de Inhaúma
Jornal do Brasil
Jorge Lourenço
Dia 10 de outubro de 1906. Rejeitadas pela comunidade judaica por terem se tornado prostitutas, e sem direito nem mesmo a um funeral tradicional de sua religião, as imigrantes polonesas fundam uma das primeiras associações filantrópicas feministas das quais se tem registro no Brasil: o Cemitério Israelita de Inhaúma, destino final das mulheres marginalizadas pela comunidade judaica.
Depois de mais de 100 anos de esquecimento, e de uma tentativa frustrada da Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj) de tomar para si o espaço de Inhaúma, segregando-as mais uma vez, elas finalmente conquistaram seus direitos. Sem alarde, a Fierj está reformando os túmulos e colocando os nomes nas sepulturas do cemitério, que ficou abandonado por décadas.
– O que a Federação Israelita queria, a princípio, era colocar uma cerca-viva para isolar as prostitutas e enterrar seus mortos ali – conta Beatriz Kushnir, diretora do Arquivo Geral do Rio de Janeiro. – Com o tombamento do cemitério, no ano passado, conseguimos impedir que eles destinassem aquelas mulheres ao esquecimento. Finalmente reconheceram este cemitério e estão reformado o lugar, mas bem na surdina.
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