quarta-feira, 13 de julho de 2011

Crescimento econômico estimula domésticas a mudar de emprego


Crescimento econômico estimula domésticas a mudar de emprego


Há algum tempo num fórum do Orkut, tivemos um debate sobre o tema "empregadas domésticas" bastante acalorado. Argumentávamos que a categoria "empregada doméstica", como estávamos habituados a ver no Brasil, era uma categoria em extinção, pois com o desenvolvimento econômico alcançado no governo Lula e os programas sociais beneficiando as classes populares, naturalmente haveria uma ascensão social das camadas da população que, em sua maioria, se dedicavam ao trabalho doméstico por falta de opção.
Ainda vai levar um tempo para se superar a cultura da "Casa Grande e Senzala", pois mesmo pessoas que se consideram de esquerda, não conseguem perceber que o empregado doméstico no Brasil é um resquício da escravidão.
Porém nada melhor que a realidade para educar, ou convencer, as pessoas e mudar mentalidades.
Não tenho nada contra o trabalho doméstico, mas quem quiser ter em sua casa a comodidade de um trabalhador doméstico, terá que pagar muito bem por esse trabalho, com carteira assinada e tudo o que a lei garante.
Trabalhadores domésticos sim, escravos nunca mais!

Crescimento econômico estimula domésticas a mudar de emprego

O crescimento econômico brasileiro vem estimulando a migração de empregadas domésticas para outros setores da economia, como empresas de telemarketing, supermercados ou clínicas hospitalares. Nas seis principais metrópoles do país, onde mais de 1,6 milhão desempenham serviços domésticos, a tendência tem sido de queda consecutiva no número de empregados no setor desde setembro, aponta o economista Rodrigo Leandro de Moura, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV) com a possível migração para outros setores. Nos últimos 12 meses, após alguns anos de sobe-desce, as estatísticas mostram que a categoria perdeu 81 mil pessoas, a maioria em empregos sem carteira assinada.



Filha de doméstica, Bárbara Baptista se formou em biotecnologia e faz mestrado em imunologia (BBC Brasil/Julia Dias Carneiro  )
Filha de doméstica, Bárbara Baptista se formou em biotecnologia e faz mestrado em imunologia
“Ao longo da última década, houve um encolhimento do setor informal da economia, e acredito que as domésticas também estejam seguindo este caminho. É provável que outros setores estejam ‘roubando’ essas trabalhadoras, que estão procurando emprego com carteira assinada”, analisa.

Marcelo Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), relaciona o fenômeno ao fato de o Brasil estar perto do pleno emprego e assistindo à ampliação do chamado 'apagão de mão-de-obra', mas com características bem específicas.



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1 comentários:

MARIA, L.P. disse...

É sempre bom reforçar o que significa manter uma empregada doméstica em casa.

Trabalhadoras, sim. Escravas, nunca mais.