segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Jobim é um idiota que não perdeu a modéstia, pois nunca foi modesto.



Jobim é um idiota que não perdeu a modéstia, pois nunca foi modesto.


Pensem em um pavão. Daqueles que se acham superiores aos demais seres. Pensem numa pessoa mal-educada. Daquelas que cumprimenta achando ruim, de cara amarrada e que despreza os “inferiores”. Pensem em um constituinte que contrabandeou para a Constituição dispositivos que não haviam sido aprovados. Pensem em um juiz que, no Supremo Tribunal Federal, no tempo de Fernando Henrique Cardoso, era chamado de “líder do governo”. Pensem num civil que, por razões que a psicologia deve explicar, veste farda militar e faz pose de general. Pense num ministro da Defesa cujas maiores preocupações são fazer compras bilionárias de armamentos e garantir que militares não serão punidos por crimes cometidos na ditadura.
Claro que os minimamente informados pensaram em Nelson Jobim, o ministro da Defesa que Lula nomeou e Dilma manteve sabe-se lá por quê. O ministro que confessa ter votado em José Serra, e não na candidata apoiada pelo presidente com quem trabalhava e com a que agora trabalha. E que diz, em clara alusão ao governo no qual trabalha, que os idiotas perderam a modéstia. Jobim vai dar entrevista hoje ao Roda Viva e especula-se que pode ser demitido por Dilma nesta semana, apesar de amigos seus na imprensa exaltarem sua gestão na Defesa.
Jobim é um idiota que não perdeu a modéstia, pois nunca foi modesto.

Hélio Doyle no 247

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