A rede social mais famosa do planeta vai se reinventar quase que completamente. Confira algumas das mudanças mais importantes anunciadas por Mark Zuckerberg durante o evento F8
Zuckerberg na conferência sobre as mudanças do Facebook (Foto: Reprodução ) |
O presidente e criador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quinta-feira (22) uma série de mudanças e atualizações no layout e nas funcionalidades da rede social mais popular do mundo. Os anúncios foram feitos durante o quarto F8, evento que reúne os principais desenvolvedores do Facebook. Uma das grandes mudanças será feita no design do perfil dos usuários: some a página de perfil e entra o que Zuckerberg chamou de “Timeline”.
“Desde o começo do Facebook, o perfil tem sido o lugar em que o usuário podia contar sua história. As pessoas o usam para compartilhar tudo, desde pequenas coisas até os maiores acontecimentos em suas vidas”, diz o desenvolvedor-chefe de produto do Facebook, Samuel Lessin.
A Timeline será uma página contínua que terá todos os conteúdos postados, publicados, compartilhados e criados pelo usuário desde o dia de seu nascimento. Como o Facebook não sabe tudo da vida de todos, cada pessoa poderá editar essas informações, colocando fotos, curiosidades e outras informações de sua vida que julgar interessantes compartilhar. Para não sobrecarregar a rede social, o próprio Facebook se encarregará de mostrar apenas aquilo que for considerado mais importante.
Abaixo, um exemplo de como ficará seu novo perfil com o Timeline. Se gostou, é só clicar em Sign Up para ter a linha do tempo de sua vida o mais cedo possível. Ainda tem fila (é óbvio que você precisa ter um perfil no Facebook para isso funcionar).
Zuckerberg também anunciou a morte da ferramenta “curtir” (“like”, em inglês). A partir da atualização do próximo Facebook, as pessoas contarão o que realmente estavam fazendo. “Introduziremos os verbos ao Facebook”, disse Zuckerberg. Ao invés de “curtir” um livro ou um filme, a pessoa poderá marcar que “leu” um livro ou “assistiu” a um filme.
Outra ferramenta anunciada é o Open Graph. Ele juntará todos os aplicativos do usuário, seus status updates e integrará sistemas externos ao Facebook, como o Netflix e o Spotify, para tornar a experiência de navegação na rede cada vez mais social. Tudo será compartilhado pelos usuários, e os amigos dessas pessoas poderão ter acesso a esses conteúdos.
Confira como funciona essa nova ferramenta de compartilhamento:
O diretor técnico do Facebook, Bret Taylor, afirmou que o Open Graph é a mudança mais significativa já feita desde a implementação da plataforma social. "Queremos todos os seus aplicativos integrados ao Open Graph. O que significa, para você, ser social em sua área?”, disse Taylor.
Resta saber o que as mudanças vão significar para o usuário comum. Como modelo de negócios é uma pequena revolução, e produtores de mídia estão empolgados. Para o usuário final, porém, deve ser traumático. As mudanças são grandes, e só quem usa muito a ferramenta vai aproveitar a curto prazo. Vai ter gritaria, e não vai ser pouca.
Na Revista Época
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