quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Países negam direitos iguais às mulheres

Países negam direitos iguais às mulheres


Relatório da ONU enumera índices que reforçam discriminação e violência

O relatório sobre população no mundo traz um capítulo dedicado à situação de mulheres e meninas no mundo. O texto reforça informações sobre discriminação e violência: "Dos 776 milhões de adultos analfabetos no mundo, dois terços são mulheres". O documento lembra que, em muitos países, "as leis e os costumes geralmente negam às mulheres e às meninas o direito à escola, posse de terras, herdar propriedades, obter crédito, receber treinamento ou ascender em seu campo de trabalho. As leis contra a violência doméstica não costumam ser aplicadas. Portanto, a igualdade de gênero precisa do apoio dos homens, que exercem grande parte do poder nestas áreas."



O estudo da ONU, divulgado nesta quarta (26), informa que "mulheres realizam cerca de dois terços do trabalho do mundo e produzem metade de todos os alimentos, mas ganham apenas 10% da renda mundial e possuem 1% das propriedades".
O documento, que alertou sobre o crescimento da população no planeta, cita dados sobre Aids: "Na África Subsaariana, as meninas e mulheres de 15 a 24 anos têm duas vezes mais chance de serem infectadas com o HIV do que os homens, em parte devido à sua vulnerabilidade econômica e social."

O texto faz menção à violência dos abortos seletivos que ocorrem em algumas regiões:  "Mais de 134 milhões de mulheres são “perdidas” no mundo todo, por causa da preferência por filhos do sexo masculino, que leva a abortos seletivos por sexo, e da negligência em relação às meninas."
Cita, ainda, a barbárie em regiões como a "África Subsaariana, onde meninas e mulheres de 15 a 24 anos têm duas vezes mais chances de serem infectadas com o HIV do que os homens, em parte devido à sua vulnerabilidade econômica e social."

Outro trecho chocante do estudo da organização informa que "até 70% das mulheres sofrem alguma violência durante sua vida." E especifica: "Na faixa etária de 15 a 44 anos, a violência de gênero mata ou incapacita tantas mulheres quanto o câncer". O texto diz também que "mais de 350 mil mulheres morrem a cada ano - uma a cada 90 segundos - devido a complicações na gravidez ou no parto. Quase todas as mortes (99%) são em países em desenvolvimento".

No r7

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