Enquanto homossexuais se preparam para a parada gay que acontece neste domingo com o tema “Não Matarás”, em Maceió, a 15ª vítima tombava. O professor Ezequias Rocha Rego, militante e um dos fundadores do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), foi brutalmente assassinado. Até 2003 ele esteve ligado à entidade, de onde saiu para se dedicar aos estudos.
Para o GGAL esse é mais crime que desafia a polícia alagoana e deve ser investigado. “É cedo para saber o que aconteceu, mas o Grupo vai cobrar esclarecimento do assassinato. Não importa se foi crime homofóbico, passional. Independente disso era uma vida e queremos resposta. É o 15º caso somente este ano”, declarou Nildo Correia, presidente do GGAL.
O presidente da entidade lembra que Alagoas ocupa posição de destaque entre os estados que mais mataram homossexuais. “Além de militante, Ezequias era meu amigo e estava se preparando para fazer doutorado. Não tenho informações sobre a vida pessoal dele”, contou Nildo Correia.
O professor Ezequias nasceu em São Luís, no Maranhão, mas vivia há vários anos em Alagoas onde atuava no programa Projovem. Ele morava sozinho em apartamento no bairro de Jacarecica, onde foi encontrado morto após receber golpe de faca no pescoço.
Os acusados teriam revirado o apartamento da vítima e levado objetos. O caso será investigado pelo 6º Distrito Policial (DP).
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