"Não havia dúvidas quanto à posição do ministro Marco Aurélio Mello sobre as atribuições do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), porém o‘time‘ de sua decisão soou estranha. Mello resolveu forçar a barra.
A decisão liminar de Marco Aurélio esvaziando o poder do CNJ apareceu no exato momento em que o órgão apurava a evolução patrimonial de servidores e magistrados de 22 tribunais, entre os quais no Tribunal de Justiça do Maranhão, a partir de dados emitidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que monitora movimentações financeira atípicas.
Como o ministro do STF se pronunciou na véspera de um recesso que irá até fevereiro, encarregados das investigações ponderam que não faltará tempo para apagar rastros. Findo o recesso, a corregedoria seguirá amputada pelo menos até o julgamento em plenário.
A liminar de Mello também estabelece que os tribunais não têm mais prazo para julgar seus magistrados. Tinha o prazo máximo de 140 dias. Agora não mais. Marco Aurélio Mello foi o único ministro do STF, a votar contra a criação do CNJ, em 2005.
Como não pode desconstitucionalizar e acabar com o CNJ, Mello agora oferece ao país um pessoal e limitador entendimento do conselho.Seis anos depois, o ministro volta à luta na mesma direção. A bandidagem que veste toga agradece." (Blog do Itevaldo)
Vi no XadCamomila
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