A mulher ainda ganha menos que o homem, acumula funções e sofre com estereótipos. Mas as mudanças estão a caminho e são rápidas. Estudos apontam que em 2028 as mulheres vão controlar 72% do consumo mundial e terão renda de US$15,6 trilhões
Neste domingo que abre a semana do Dia da Mulher, um especial revela que o atual século XXI deverá ser lembrado como o século delas. Pelo menos se as projeções do estudo da Boston Consulting Group (BCG) se concretizarem, essa é a tendência. Em 2014, a renda feminina deverá atingir US$15,6 trilhões, número superior ao Produto Interno Bruto dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). E em 2028, o estudo indica que as mulheres vão controlar 3/4 do consumo mundial, cerca de 72%. Em todo o mundo, as mulheres estudam mais, porém ganham menos. Além disso, especialistas afirmam que algumas funções bancárias remuneram a mulher com 80% do salário dos homens. Também é possível observar este fenômeno em alguns setores do comércio, onde os patrões avaliam as mulheres como mais caras e menos produtivas do que o homem, em função da necessidade de se ausentarem em determinados momentos para cuidar dos filhos. No Ceará, a cada R$100 que o homem ganha, a mulher recebe em média R$75. A taxa de desemprego feminino da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) é de 13%, superior à média da região, de 8%. Um dado recente, da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de dezembro de 2011, aponta que enquanto a taxa de desemprego masculino alcançou 6,4%, a das mulheres foi de 9,3% - quase 50% de diferença. Também neste mesmo período, a média do salário delas foi de R$743, já o dos homens chegou a R$1.102
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