sexta-feira, 13 de abril de 2012

Boatos sobre existência de bombas causam suspensão das aulas de alguns cursos da UnB

Boatos sobre existência de bombas causam suspensão das aulas de alguns cursos da UnB


Alex Rodrigues

Agência Brasil

Brasília - A reitoria da Universidade de Brasília (UnB) descartou, hoje (13), boatos sobre a existência de bombas no campus universitário. Mesmo assim, a segurança do local foi reforçada. Segundo a assessoria da instituição, há, policiais à paisana entre os estudantes.
Os boatos sobre a suposta existência de bombas na universidade começaram a circular ontem à noite nas redes sociais. Entre outras coisas, as mensagens afirmavam que a universidade sofreria um atentado hoje, dia 13 de abril.
Acionados pela reitoria, agentes das polícias Federal (PF), Militar (PM) e Civil (PC) inspecionaram o local durante a madrugada e não encontraram qualquer indício de perigo. Mesmo assim, muitos estudantes e professores que se sentiam inseguros deixaram de comparecer às aulas.
As diretorias da Faculdade de Comunicação e do Instituto de Ciências Sociais decidiram suspender as aulas. A Faculdade de Comunicação decidiu abonar as faltas dos alunos.
A instituição está pedindo a todos os alunos que não alimentem boatos e que informem qualquer movimentação suspeita pelos telefones (61) 3107-0219, 3107-0218 ou 3107-0217.
Os boatos reavivaram o episódio que culminou, no último dia 22 de março, com a prisão de dois homens acusados de incitação e indução à discriminação ou preconceito racial; incitação à prática de crime e de publicar fotografias com cenas de pornografia infantil.
Um dos homens presos, Marcelo Valle Vieira Mello, é ex-aluno de letras da UnB. O outro é Emerson Eduardo Rodrigues. Segundo a Polícia Federal, ambos mantinham um blog com mensagens discriminatórias e de apologia à violência, sobretudo contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus, além da incitarem o abuso sexual de menores.
Embora o blog continue sendo atualizado e textos de teor parecido continuem sendo divulgados pela internet, as autoridades ainda não sabem dizer se os boatos de ontem podem ter sido espalhados por pessoas ligadas a Mello e Rodrigues.

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