terça-feira, 13 de novembro de 2012

Apesar das adversidades, a mulher africana está obtendo reconhecimento mundial por seu ativismo e liderança.

Apesar das adversidades, a mulher africana está obtendo reconhecimento mundial por seu ativismo e liderança

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Segundo dados da ONU, o planeta conseguiu, nas últimas décadas, reduzir a desigualdade entre os gêneros. Apesar das conquistas, a organização aponta que ainda existe uma longa caminhada para diminuir a diferença entre os sexos na vida pública e para evitar as mais variadas formas de violência sofridas pelas mulheres.

O Nova África desta semana mostra que, apesar de todas as adversidades, a mulher africana está obtendo reconhecimento mundial por seu ativismo e liderança. No continente, o programa mostra como o sexo feminino tem feito a diferença, driblando as dificuldades e propondo mudanças sociais e políticas.

A viagem começa em Guiné Bissau, com a repórter Dina Adão. Natural deste país, a jornalista visita um arquipélago habitado por uma sociedade matriarcal mantida ao longo de gerações pela etnia bijagós. Nessa comunidade, quem manda de verdade é a mulher. E elas até já evitaram uma guerra com colonizadores europeus.

De lá, a equipe segue para o Quênia, onde o ativismo é uma peça fundamental na transformação de toda uma realidade. A repórter Aline Maccari leva você a conhecer Wangari Maathai, ativista reconhecida internacionalmente pela sua luta pela democracia no país. Ela foi a ganhadora de um prêmio Nobel, em 2004, por sua luta contra o regime político opressor vigente na época.

O professor Kiama Gitahi, diretor do Instituto Wangari Maathai, fala sobre o entusiasmo de Wangari Maathai em ajudar as novas gerações na construção de um mundo marcado pela paz e pela preservação do meio ambiente.

E ainda no Quênia, conheça a apresentadora de televisão mais famosa do continente. Considerada uma das 40 celebridades mais poderosas da África pela revista Forbes, Patricia Amira apresenta um programa de entrevistas exibido em emissoras de 45 países africanos, e é exemplo para muitas mulheres do continente.

Seguindo para o último destino deste episódio, a Libéria, descubra como as mulheres nesse país foram vítimas de atrocidades e, mesmo assim, contribuíram com o processo de paz da sociedade. Um exemplo é Leymah Gbowee que, por meio de um movimento pacífico, contribuiu para o fim da segunda guerra civil liberiana.

Ela liderou milhares de liberianas de todas as religiões em uma greve de sexo que forçou os homens a abandonarem as armas. A ação obrigou o senhor da guerra Charles Taylor, conhecido como um dos presidentes mais sanguinários da história, a negociar a paz.

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