quarta-feira, 10 de abril de 2013

Olha o mico homofóbico: Acre proíbe o premiado filme "Eu não quero voltar sozinho" em projeto de cinema nas escolas

Olha o mico homofóbico: Acre proíbe o premiado filme "Eu não quero voltar sozinho" em projeto de cinema nas escolas 

Acre censura filme gay ao confundi-lo com kit anti-homofobia

Parou Tudo

Curta foi confundido com kit anti-homofobia no Acre


Premiado em festivais em várias partes do mundo, o curta-metragem “Eu Não Quero Voltar Sozinho” foi proibido no Acre. Pior: todo o programa Cine Educação, do qual ele fazia parte, foi suspenso por lá.
Tudo começou, segundo os produtores Diana Almeida e Daniel Ribeiro – este, também diretor do filme – quando alguns alunos que o assistiram em sala de aula pensaram se tratar do “kit anti-homofobia” e reclamaram a líderes religiosos. Estes, sem saber do que realmente se tratava, mobilizaram políticos para proibir o programa educacional.
Segundo comunicado de Ribeiro, os secretários de Educação e de Direitos Humanos do Estado discutem a reativação do Cine Educação, porém, o seu curta deve ser definitivamente excluído do programa. Não, você não está no Irã, onde os habitantes vivem em Estado religioso. Você está no falso Estado laico chamado Brasil.
Veja ou reveja o premiado e delicado curta-metragem que os estudantes do Acre não podem ver na escola:

3 comentários:

Jorge disse...

Não posso deixar de comentar sobre esse filme e a situação que ele provocou no Acre.
O filme realmente é muito bonito e bem feito porém nesses casos polêmicos eu sempre gosto de analisar a possível e provável intenção correta do produtor e do exibidor.
Nesse caso, com certeza,ele, o produtor fez uma apologia ao homossexualismo (nada contra) se aproveitando da situação física de um deficiente que faz do contato táctil e sensorial sua única forma de observar o mundo em sua volta.
Quanto ao exibidor, este , ao selecionar esse filme para passar em ambiente escolar onde os espectadores são indivíduos ainda em formação civil e psicológica, fica claro, pra mim, a intenção de também promover aquela apologia citada antes, de uma forma sorrateira.
Daí acredito que se esse filme fosse apenas promovido em salas de cinema não haveria qualquer alarde, muito pelo contrario pois o filme é bom tecnicamente. Não estaríamos conversando dessa forma sobre o filme, porém da maneira que foi feito realmente tenho que concordar com a proibição pois até os próprios alunos mais exaltados entenderam aquela maneira sorrateira de se promover o homossexualismo .Então despertando a situação homofóbica declarada.
Não acho que foi ignorância. Acho que foi, sim a boa percepção da mensagem sublinear daquela ação.
Os homossexuais devem ser respeitados por suas escolhas porém aceitar ou não o homossexualismo não deve ser imposto por lei ou ações sorrateiras. Quanto menos se falar disso, com o tempo a sociedade vai aceitar naturalmente essas diferenças e claro se respeitando quem é contra ou a favor do tema.

m. santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
m. santos disse...

Parabéns ao Governo do Acre pela iniciativa. O curta em questão traz um incentivo a homossexualidade. É claro que cada um tem o direito de escolher e se manifestar acerca de sua sexualidade, porém não é justo que crianças e adolescentes sejam influenciados ao homossexualismo.
Não vejo em que esse filme vem a contribuir na formação cultural de alguém que outros filmes mais amenos no aspecto relativo a questões sexuais não possam.