sexta-feira, 10 de maio de 2013

Crianças de várias partes do mundo arriscam suas vidas todos os dias para chegarem nas escolas

Crianças de várias partes do mundo arriscam suas vidas todos os dias para chegarem nas escolas

hypeness

Enquanto enfrentamos o trânsito para nos locomover, crianças de várias partes do mundo arriscam suas vidas todos os dias para chegarem nas escolas.

No extremo do perigo e com longas distâncias percorridas, estas imagens mostram a necessidade junto à vontade de alunos e professores de quererem uma educação menos precária.

Todos os dias esses jovens andam por um caminho precário em meio às encostas traiçoeiras com a dificuldade de passarem por lugares perto de penhascos que não passam de meio metro de largura. Em filas indianas, o caminho é longo podendo durar até 2 horas.

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Em Sumatra, na Indonésia, há dois anos havia uma ponte segura para o deslocamento, mas desde que a estrutura desabou, as pessoas são forçadas a atravessarem a corda bamba que fica cerca de 10 metros do rio com forte correnteza. E com as chuvas e tempestades, várias outras pontes foram danificadas.

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Em Sanghiang, outra aldeia da Indonésia, o caso se repete: uma ponte destruída e 30 minutos de travessia arriscada. Neste caso, uma boa notícia: um dos maiores produtores de aço do país, decidiram, junto à ONG´s, construir uma nova ponte. Só não se sabe, ainda, o prazo de entrega.


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Continuando na Indonésia, outro grupo de crianças optou fazer a travessia por aquedutos como um atalho. Mesmo que não tenha sido feito para caminhar, elas preferiram mudar o trajeto do que percorrer 6 quilômetros para ir à escola e mais 6 para voltar.

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Em Filipino, alunos do ensino fundamental usam uma câmara de pneu para atravessar um rio e chegarem à uma escola remota, na província de Rizal – leste da capital Manila. Os alunos tem que caminhar por cerca de uma hora e quando chove muito são obrigados a passar a noite na casa de parentes e amigos. A comunidade vem tentando convencer o governo local para construír uma ponte segura.

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Enquanto isso, estudantes vietnamitas da 1ª à 5ª série tem que mergulhar no rio para chegar às salas de aula de Trong Hoa – município de Minh Hoa. A fim de manterem suas roupas e livros secos, os alunos colocam seus pertences dentro de sacolas de plástico. O rio tem cerca de 15 metros de largura e uns 20 de profundidade.

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No Nepal, as tirolesas são improvisadas com tábuas, cordas e polias. Sem cintos de segurança, esta travessia já causou inúmeros acidentes durante décadas. Mais uma vez há a promessa de ONG´s para a construção de pontes.

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Na Colômbia, crianças que vivem nas florestas também utilizam a tirolesa. Única opção para o percurso. Os cabos de aço tem 800 metros de comprimento e estão há 400 metros acima do Rio Negro. Com uma velocidade de 50 quilômetros por hora o fotógrafo Christoph Otto captou a imagem de Daisy Mora e seu irmão de 5 anos – que é carregado dentro de um saco para fazer a travessia.

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Voltando à China, cerca de 80 crianças embarcam em uma jornada perigosíssima: há mais de 200 quilômetros de altura na região de Xinjiang, elas arriscam as vidas passando, também, por rios congelados e pontes altíssimas. Como a viagem dura cerca de dois dias, as crianças acabam alojando-se perto da escola.

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E, finalmente, uma imagem impressionante captada pelo fotógrafo Reuter Ammar, em 2010. Durante confronto entre israelenses e palestinos, uma garotinha é vista caminhando em direção à sua escola ‘despreocupada’ com a violência ao redor.

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Essas perspectivas fazem-nos pensar e refletir quando nossas crianças lamentam-se de terem que ir para a escola. Nas situações apresentadas acima, não é só uma livre vontade de estudar, mas sim, uma necessidade de conhecimento, troca, convivência e aprendizado. Uma ânsia sem limites de aprender a escola da vida.
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