sábado, 12 de outubro de 2013

Governo Cabral quer punir profissionais com medidas que nem a ditadura militar ousou aplicar


Governo Cabral quer punir profissionais com medidas que nem a ditadura militar ousou aplicar

SEPE

Sepe vem a público expressar o mais completo repúdio às últimas medidas implementadas pela Secretaria de Estado de Educação (SEEDUCpara acabar com a greve dos profissionais da rede estadualProfissionais que fazem a paralisação têm procurado o sindicato para denunciar que o governo do Estado está abrindo inquéritos administrativos contra os grevistas, com a justificativa de abandono de empregoOu seja, o governador está querendo acabar com a greve,utilizando práticas que nem a ditadura militar ousou aplicar contra a categoria nas históricas greves do final da década de 70 e na década de 80.

Em 1988, a greve na rede estadual teve duração de três meses e mesmo com a repressão policial contra os profissionais que realizavam uma passeata em Laranjeirasque provocou ferimentos em dezenas de educadores, o governador da épocaMoreira Franco, não teve coragem de demitir grevistas.


Agora, em 2013, Cabral repete as práticas repressivas dos governos militares e de Moreira Franco, mandando a polícia reprimir com bombas de efeito moral, choques e gás de pimenta os professores e funcionários das escolas estaduaisMas está indo mais alémameaçando com inquérito administrativo em massa os educadores que apenas lutam por seus direitos e por uma educação estadualpública e de qualidade.

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